quinta-feira, 28 de outubro de 2010
"Prontos"
Permitam então que me refira às lições/constatações menos "interessantes"...
Foi na tropa que perdi o cabelo, foi na tropa que aprendi a beber cerveja (com bolas de Berlim) logo pela manhã e foi na tropa que aprendi a dizer mais palavrões do que palavras em determinadas frases.
E é acerca dos palavrões que, neste momento, me apetece dissertar, principalmente por já fazerem parte da maioria dos dicionários, independentemente do nível social e cultural que cada um pratique.
Confesso que digo muitos palavrões, e refiro-me aquelas palavras que, neste e noutros cantinhos - embora muito raramente, identifico com "****" (não, não escrevo palavrões, apesar de os dizer). Sim, refiro-me a esses palavrões.
Não sou fã do uso de palavrões, sejam eles ditos ou escritos, sejam eles pensados e sentidos ou nem por isso. Não gosto e ponto final. Nem todos podemos ser adeptos do "Valadares".
Mais, sou um daqueles "crentes" que, mesmo falhando vezes sem conta, tenta eliminar essas "palavras" do vocabulário do dia-a-dia. E como é que faço para me corrigir? Limito-me a ouvi-los das bocas dos outros e, ao assimilá-los, tento dizer-me que: se não gosto de os ouvir nos outros certamente que os outros não gostarão de os ouvir em mim. (Ver as nossas costas nas costas dos outros é das melhores lições que podemos ter, a vários níveis.)
Por isso, vou "ensinar-vos" uma técnica que funcionou muito bem comigo, à umas décadas, pegando num exemplo a que dou o título de: "Prontos".
Uma colega de liceu, exímia aluna, de nome Cristina Vaz, parceira de carteira numa determinada disciplina (talvez Português - risos), passou todo um ano lectivo a corrigir-me de cada vez que eu dizia "prontos", em vez do correcto "pronto". Até me pode ter custado a "engolir" as tantas vezes que ouvi aquele: "não é prontos, é pronto" mas, graças a isso, posso afirmar que só me ouvem dizer "prontos" em jeito de brincadeira.
Assim sendo, embora pareça mais difícil corrigir o "prontos" do que os "****", agradeço que me auxiliem nesta "boa causa", a de falar com todas as sílabas sem ter que recorrer ao palavrão. Porquê? Porque sim. Pronto.
Foi na tropa que perdi o cabelo, foi na tropa que aprendi a beber cerveja (com bolas de Berlim) logo pela manhã e foi na tropa que aprendi a dizer mais palavrões do que palavras em determinadas frases.
E é acerca dos palavrões que, neste momento, me apetece dissertar, principalmente por já fazerem parte da maioria dos dicionários, independentemente do nível social e cultural que cada um pratique.
Confesso que digo muitos palavrões, e refiro-me aquelas palavras que, neste e noutros cantinhos - embora muito raramente, identifico com "****" (não, não escrevo palavrões, apesar de os dizer). Sim, refiro-me a esses palavrões.
Não sou fã do uso de palavrões, sejam eles ditos ou escritos, sejam eles pensados e sentidos ou nem por isso. Não gosto e ponto final. Nem todos podemos ser adeptos do "Valadares".
Mais, sou um daqueles "crentes" que, mesmo falhando vezes sem conta, tenta eliminar essas "palavras" do vocabulário do dia-a-dia. E como é que faço para me corrigir? Limito-me a ouvi-los das bocas dos outros e, ao assimilá-los, tento dizer-me que: se não gosto de os ouvir nos outros certamente que os outros não gostarão de os ouvir em mim. (Ver as nossas costas nas costas dos outros é das melhores lições que podemos ter, a vários níveis.)
Por isso, vou "ensinar-vos" uma técnica que funcionou muito bem comigo, à umas décadas, pegando num exemplo a que dou o título de: "Prontos".
Uma colega de liceu, exímia aluna, de nome Cristina Vaz, parceira de carteira numa determinada disciplina (talvez Português - risos), passou todo um ano lectivo a corrigir-me de cada vez que eu dizia "prontos", em vez do correcto "pronto". Até me pode ter custado a "engolir" as tantas vezes que ouvi aquele: "não é prontos, é pronto" mas, graças a isso, posso afirmar que só me ouvem dizer "prontos" em jeito de brincadeira.
Assim sendo, embora pareça mais difícil corrigir o "prontos" do que os "****", agradeço que me auxiliem nesta "boa causa", a de falar com todas as sílabas sem ter que recorrer ao palavrão. Porquê? Porque sim. Pronto.
Francisco Moreira
(eu sei que, em algumas situações, os palavrões são as expressões mais identificativas do que se pensa ou sente, mas não têm nem devem ser as mais apropriadas)
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8 comentários:
Quanto aos palavrões dou-te razão, mas a aparte que não percebi foi a do "Valadares"...
Podes explicar-me como se eu tivesse 4 anos?!...
;)
Preferi usar o nome de um clube mais pequeno... O Valadares era a equipa que eu ia ver ao Domingo à tarde... por não haver um clube na Madalena... quando era puto. (risos)
Beijos.
Gostei do texto.
"F...se"
Não é assim que se escreve esse palavrão, Caro Amigo, é F**** (risos)
Abraço.
Eu cá trocava o censurado ƒΘð∂-š∈ por "fogo"! Era fogo pr'aqui, era fogo pr'ali, que sem me dar conta fui se apagando do meu vocabulário.
Mas para levarmos um bom banho de vernácula cultura tripeira é uma visitinha ao Mercado do Bolhão. É um espectáculo de fazer corar um santo.
Prontos... (risos)
Que grande incêndio paulofski looool.
Realmente; também não aprecio muito os palavrões, embora também eu os diga mas raramente.
Quando se tem filhos é que a coisa se complica mais um bocadinho, não é FM? Todo o cuidado é pouco, pois as crianças aprendem as asneiras rapidinho... da-se... eh eh eh.
Concordo em pleno. Eu pelo meu lado, substitui os "f"#$&%()0 e tambem os ?)&/$#»»!!! e os **/+-»)%#"/(=)= pelo bem conhecido "dassssssss".
(risos)
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