quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Recreio

Ai, como me apetece brincar, como me apetece rasgar as contas dos débitos e partir em velocidade de cruzeiro por essas ruas de aventura, ruas de criança, ruas de sorrisos autênticos, sem pressa de chegar, sem a obrigatoriedade de regatear...
É pena que o relógio me diga que não tenho tempo, é pena que a bicicleta já não conheça os atalhos, é pena que o alcatrão tenha ultrapassado a terra dos pinhais, é pena que assine com o nome completo... É pena que a idade pregue partidas destas, as de não deixar brincar com coisas menos sérias, como se fossemos pais de nós próprios, daqueles armados em generais, daqueles que não partem um vidro da janela com a bola da felicidade...
Ai, como me apetece brincar, como me apetece voltar a sonhar com profissões de ídolos, e ter birras e mais birras, com lágrimas autênticas, daquelas que não brotam por dentro...
Francisco Moreira

4 comentários:

paulofski disse...

Olha, já somos dois! Bora dar uns chutos na bola, dar uma volta na bicla?

FM disse...

Temos quie arranjar mais 4 para podermos jogar ao "meiínho". (risos)
Abraço e Prepara-te para as Férias.

Sara Lopes disse...

Faço tuas minhas palavras
Saudades de ser criança.....
beijinhos

FM disse...

Quando chegares à minha idade, ainda o dirás com mais vontade.
Beijos, Sara Lopes.

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