terça-feira, 17 de agosto de 2010

Débitos do Tempo

Estou saturado de me desculpar à conta do relógio, aquele objecto que não serve para mais nada do que nos atirar à cara a falta de tempo, o tempo que ele nos vai roubando segundo a segundo, nunca esquecendo de sublinhar que, quando chega a altura de fazer as contas, afinal, fartamo-nos de desperdiçar horas e horas. É por isso que não me canso de o insultar, por passar os minutos a dizer-me que não tenho tempo quando, na verdade, ao fim do dia, quando ele se ri de mim, faz sempre questão de me atirar à cara que me sobrou tempo, o tempo que não posso reivindicar.

Francisco Moreira

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