segunda-feira, 19 de julho de 2010
Arreganhar a Taxa
Dou valor, e cada vez mais, àquelas pessoas que fazem questão em fazer sobressair a sua alegria no cinzento com que a grande maioria pinta os dias, os seus e, por consequência, os dos outros.Gosto de ver e ouvir os sorrisos dos outros, daqueles estranhos que me passam pelo caminho, pelos encontros e reencontros, como se estivessem preparados para viver o instante, mesmo que aquele instante seja o último.
E que bem, que melhor, que ficaríamos na fotografia da nossa passagem por este mundo, se nos despedíssemos com um sorriso, com um alegre sorriso, daqueles de satisfação. Mas não, na maior parte dos casos, infelizmente, seremos retratados pelo ar sisudo com que percorremos a maior parte dos nossos dias, assim ao jeito de "mal-dispostos do costume".
Quando morrer, e tentarei fazer por isso, vou ser "fotografado" com a "taxa arregaçada", quanto mais não seja para, como exemplo, deixar uma fotografia "tipo-passe" que inspire quem perder mais de 2 segundos a olhar para mim, ou melhor, para o que eu era, ou ainda não sou mas a caminho do serei.
Francisco Moreira
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6 comentários:
gargalhadas de carinho para ti ;)
Carinhom também para ti, Julia, e com gargalhadas, já agora. (risos)
Beijos.
Ò Anónimo, o que é que aconteceu? Terá sido vergonha? (risos)
Ri-te, ri-te enquanto podes porque isto não está para sorrisos. Vê lá tu que agora para renovar o BI, vulgo cartão do cidadão, nos informam que não podemos mostrar os dentes! Mostrava os dentes sim, a placa toda, a estas regras parvas que nos querem impingir.
Pois, que remédio. Já passei pelo mesmo, mas eu nunc mostrei o dentes, nunc levo placa. (risos)
Abraço, Cidadão.
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