sexta-feira, 4 de junho de 2010

Para Sempre

As relações humanas são feitas de pequenos grãos, assim ao jeito de castelos de areia, uns com melhores alicerces, como em tudo na vida, outros feitos de nuvens, assim ao jeito de sonhos com mais ou menos conveniência, dependendo do calendário e, claro, das circunstâncias.
É uma pena que o mundo dos homens não seja feito de reinados compostos por portefólios de milénios, que a grande maioria das relações humanas não passem de "encontros casuais" com duração incerta, daqueles que, muitas vezes, parecem para sempre e que, ao deslize de um "grão", se desmoronam a um ritmo vertiginoso, por vezes - e pior ainda - com heranças cicatrizantes indesejáveis, inimagináveis, dispensáveis.
Mas, como sempre se ouve dizer, é a vida: uns vão e outros aparecem, por nada e do nada, sempre na certeza de que, como nos ensina a história do caminho percorrido, há que viver o instante, como se não houvesse amanhã, como se todos, hoje, fossem e fossemos os melhores do mundo, mesmo que o "para sempre" - aprendemos - não passe de um "já" demasiado volátil.
Francisco Moreira

1 comentários:

Moi disse...

Vivamos o hoje em cada instante, porque ele passa demasiado depressa!...

Angel

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