terça-feira, 22 de junho de 2010

Brincar, Brincar

Temos que parar mais, temos que olhar mais para nós, para as nossas brincadeiras, para a criança que somos, embora cada vez menos, em função da agenda das obrigações, também intituladas de preocupações. A aprendizagem, ou melhor, a reaprendizagem pode começar naquele olhar atento para o mundo das crianças, aquele mundo em que elas se isolam do nosso mundo e fazem das nossas coisas coisas de criança, brincadeiras de gente grande.
É uma pena, de quando em vez, não invertermos os papeis, é uma pena não andarmos todos a brincar, já que quando são as crianças a brincar aos adultos, convenhamos, tudo tem um ar menos sério, uma preocupação menor, principalmente por saberem que, quando lhes apetecer, colocam de lado os brinquedos dos adultos dedicando atenção exclusiva às suas "ferramentas", aquelas que não provocam depressões nem danos colaterais e que, no seu todo o tempo do mundo, dão muito mais vida à vida.

Francisco Moreira

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