terça-feira, 6 de abril de 2010

Maltrapilhos de Deus

Numa era em que tantos pecados se revelam, confesso, há pecadores que têm vindo a "lume" que, na minha maneira de pensar, deveriam "arder no inferno", inclusive das cadeias, sem qualquer outro tipo de "penitência".
Que me perdoem os seguidores de determinadas "fés", mas não aceito a forma como se tentou e tenta esconder tamanhos crimes, tamanhos criminosos, ainda por cima ditos seguidores de Deus, "ouvintes" e "analistas" priviligiados dos pecados dos outros.
A pedofilia, já por si, é um crime hediondo, independentemente de muitos a "justificarem" com a hipótese de ser uma pretensa doença. Mas, no meu ver, pior ainda é haverem "ovelhas" que, de tão tresmalhadas, usam e abusam dos seus "poderes" para mancharem a própria Igreja e, principalmente, aquilo que ela representa, ou melhor, tenta representar, já com cada vez com mais dificuldade.
A bola de neve que se está a criar à custa dos Padres Pedófilos (para não me referir a outros maus exemplos!) poderá ser o princípio do fim da Igreja Católica (Não, não estou a delirar!). E não nos espantemos se, num noticiário destes, surgirem números e exemplos jamais imaginados a servirem de suporte para aquilo que acabei de escrever. Ou será que alguém duvida de que há milhares de pecadores e criminosos na Igreja, seja ela qual for?!
Claro que, por um, não podem pagar todos. Claro que, por um, todos sofrem.
Mas, na verdade, aquilo a que me refiro não é feito de "um" mas sim de largos milhares, em todo o mundo. E isto sem esquecer os tantos exemplos que devem estar escondidos nas "escrivaninhas" de tantos Bispos, ou mesmo do Papa, deste e de outros, claro.
A pedofilia não é um problema de hoje nem acabará amanhã, nem é, inclusive, um problema exclusivo do Clero. Contudo, tratando-se deste entidade, jamais deveria ser encoberta e continuar a oferecer exemplos vários de que quem "feriu" e continua a "ferir" seja (!) protegido pelas vestes, as próprias e as dos seus superiores, porventura também manchados pelo sangue das suas vítimas, indefesas. (Ou será que os "Bispos" nunca foram "Padres"?!)
Por mim, quem tem como missão ser exemplo e "tratar" dos pecados dos outros, sempre que pecasse de uma forma hedionda, passaria directamente do confessionário para a cadeia, onde ficaria a aguardar pela justiça Divina, e jamais ficaria à espera da "idade da reforma" para ver o seu nome na lista dos pecadores, e apenas quando tem o "azar" de ser notícia.
Francisco Moreira
(Sei que por este Blog passam amigos que prezo e que encaram a Igreja de uma forma que considero elevada e merecedora de respeito. Contudo, perdoem, não posso deixar de me insurgir contra aqueles que vos mancham a "Fé", principalmente quando desviam as "esmolas" para pagarem o silêncio daqueles que violaram, de cada vez que se descobre mais um milhão de casos.)

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