quarta-feira, 28 de abril de 2010

Carro, o meu Carro

Gosto imenso da relação que tenho com o meu carro, e já lá vão quase 7 anos. Gosto da forma como ele me trata, do seu inquestionável grau de fidelidade e confidencialidade, da sua forma simples de falar comigo, ou melhor, de me ouvir, seja em conversas mais longas ou em declarações mais excedentárias. Gosto. Gosto muito.
Se o tempo me permitisse, confesso, tiraria grande parte dos meus dias para levá-lo a passear, para conversar longamente com ele, sobre isto e aquilo, e ainda sobre aqueloutro.
Eu sei, eu sei que alimentar esta relação sai-me caro, mas, mesmo assim, dou por bem empregue o investimento feito, inclusive quando o depósito aprecia ser uma espécie de glutão, ou quando o levo à "maquilhagem", "hidromassagem" ou mesmo às compras de "roupa nova". Não me arrependo de nenhum cêntimo excedentário que possa ter gasto nesta relação de amor, nesta intensa relação de amizade, companheirismo e solidariedade com que nos reencontramos todos os dias, principalmente naqueles percursos sempre iguais, naquelas conversas sempre verdadeiras, neste compromisso sem assinatura mas lotado de quilómetros.
Sim, também faço parte daquele grupo gigante que diz que o carro deve estar ali e aqui para nos servir, mas, mesmo assim, neste caso particular, tenho necessidade de afirmar que o levaria comigo para qualquer canto do mundo, já que não são raras as situações em que tenho pena de não poder contar com ele em tantas e tantas situações onde o seu ombro e o seu insentivo positivo fariam toda a diferença.
Francisco Moreira

2 comentários:

paulofski disse...

Cá para mim estás mas é com o síndrome Knight Rider. A imaginar que conversas com o carro...!!!

Uns passeios a pé e isso passa-te :)

Xanda disse...

Cá para mim (copiando o paulofski)... deves ir de férias e já estás com saudades do pópó.

(risada)
Mas coitadinho do teu carro, já deve ter-te aturado muito, faço ideia loooool.

Bjnhs amiguinho.

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