quarta-feira, 3 de junho de 2009

Impressão Digital

É completamente natural que encaremos a nossa vida, a nossa experiência e o nosso mundo como o mais importante de tudo o resto. O que não é natural é acharmos que somos os únicos a pensar dessa maneira, que somos os únicos a dar o verdadeiro valor ao peso dessa nossa existência. Sem a auto-egoísta-cegueira, basta olharmos uns segundos à nossa volta para entendermos que o tal "nosso mundo" é apenas uma minúscula partícula do verdadeiro mundo, da imensidão de experiências que acontecem nos biliões de janelas que temos como vizinhos, ainda por cima em simultâneo.
Provavelmente, se encarássemos o nosso "tamanho real" em função do que efectivamente ele representa no todo, chegaríamos à conclusão que perdemos demasiadas energias e tempo com pormenores que, ao fim e ao cabo, não fazem a diferença. Isto, logicamente, sem se perder a identidade, a impressão digital.

4 comentários:

Eudemim disse...

O “nosso mundo” tem o tamanho que lhe quisermos dar. Depende se andarmos de olhar para dentro ou de olhos postos nos “mundos alheios”.
O equilíbrio entre “os mundos” não é fácil porque ambos são importantes, mas a minha experiência diz-me que quanto mais olharmos para fora, melhor nos vemos por dentro.

Bjs daqui e de olhos bem abertos

Unknown disse...

É difícil, mas devemos buscar a harmonia.Não sermos demasiado egoístas, embora por vezes seja mesmo necessário - nem sermos demasiado altruístas...

Beijo

FM disse...

Um tese muito interessante, a tua, Eudemim.
Beijos.

FM disse...

O sermos choca sempre com o ser-se.
Beijos Natacha.

Acerca de mim

A minha foto
Portugal
Sempre algures entre o hoje e o amanhã, sem esquecer a memória.

JACKPOT

JACKPOT
Música Anos 70, 80 e 90

Porto Canal

Porto Canal

O Livro do Ano

O Livro do Ano
Escrito por uma Deusa e um Sonhador... em nome de um Ângelo

...Sempre...

...Sempre...

Blog Archive