segunda-feira, 1 de junho de 2009
Baratas Tontas

É incompreensível o valor que damos ao telemóvel, a "devoção" com que o transportamos, o novo apêndice em que permitimos que ele se transformasse, ainda por cima a todo o instante. Creio que até para a "ilha deserta dos sonhos" o transportaríamos, mesmo que só pudéssemos levar 1 objecto.
Logicamente que todos concordamos com o "vivíamos bem sem ele" mas, hoje, se formos honestos, sem telemóvel, além de nos sentirmos despidos, chegamos a desempenhar o triste papel de "barata tonta", é como se não conseguíssemos respirar sem telemóvel, como se não fossemos cidadãos normais sem telemóvel, como se não existíssemos para o resto do mundo sem número e respectivo telemóvel.
Mais o mais triste desta questão, como sabemos mas não assumimos, prende-se com o facto de nos darmos ao luxo de trocarmos a nossa presença por uma série de letras, por vezes mal escritas, que enviamos para outros telemóveis como sendo nossos dignos e quase exclusivos representantes, como se uma mensagem escrita fosse suficientemente capaz para nos substituir, inclusive nos momentos mais importantes da nossa vida e da vida dos nossos destinatários.
Se repararmos bem, passamos a ser "transportadores de telemóvel" pois, na verdade, passaram a ser eles, os telemóveis, a terem a vida própria que, há uns anos atrás, era vivida por nós, com outras "redes" com outras "baterias", bem mais interessantes, valiosas e autênticas.
Logicamente que todos concordamos com o "vivíamos bem sem ele" mas, hoje, se formos honestos, sem telemóvel, além de nos sentirmos despidos, chegamos a desempenhar o triste papel de "barata tonta", é como se não conseguíssemos respirar sem telemóvel, como se não fossemos cidadãos normais sem telemóvel, como se não existíssemos para o resto do mundo sem número e respectivo telemóvel.
Mais o mais triste desta questão, como sabemos mas não assumimos, prende-se com o facto de nos darmos ao luxo de trocarmos a nossa presença por uma série de letras, por vezes mal escritas, que enviamos para outros telemóveis como sendo nossos dignos e quase exclusivos representantes, como se uma mensagem escrita fosse suficientemente capaz para nos substituir, inclusive nos momentos mais importantes da nossa vida e da vida dos nossos destinatários.
Se repararmos bem, passamos a ser "transportadores de telemóvel" pois, na verdade, passaram a ser eles, os telemóveis, a terem a vida própria que, há uns anos atrás, era vivida por nós, com outras "redes" com outras "baterias", bem mais interessantes, valiosas e autênticas.
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4 comentários:
Dá-me muito jeito o telemóvel, mas não me considero telemóveldependente - não entro em grandes stresses pela falta dele, nem quando me esqueço, nem quando não tenho saldo (risos) ... já quando não tenho net... (gargalhadas!!)
Beijos
Pois, há sempre um "telemóvel" a fazer "estragos"... (risos)
Beijos.
Pois claro que concordo. É triste um grupo de pessoas sentadas à mesma mesa que não falam entre si mas que escrevem no telemóvel. É triste, como no outro dia fiz um post, escondermos-nos por detrás do telemóvel, fazendo dele uma máscara com a qual evitamos de sujar a nossa cara... Mal sabemos nós que a cara não se suja, mas o coração, esse, fica imundo!
Excelente exemplo esse. Somos uns tristes, mesmo.
Abraço.
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