segunda-feira, 11 de maio de 2009
Polvos
Nas minhas pequenas viagens citadinas há um factor comum que me leva a pensar que o "antigamente" corre mais rapidamente do que o próprio calendário. Todos os dias vejo "novas" fachadas com aqueles reclamos com décadas de idade a transformarem-se simplesmente numa espécie de número da porta que jamais se abrirá, pelo menos na sua essência.Basta referir as mercearias e as barbearias... Está tudo a fechar, está tudo a reformar-se, a dar lugar às "mais novas", às "tecnologicamente avançadas".
É uma pena que, a um ritmo avassalador, percamos a identidade dos pequenos negócios em prol de um futuro mais competitivo, aquele onde as pequenas lojas passaram a ser, acima de tudo, minúsculos tentáculos de polvos gigantes que, ainda por cima, não se limitam às delimitações das fronteiras.
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6 comentários:
Por motivos variados, não souberam modernizar-se mantendo ainda assim a sua essência, a sua magia...
Ou não deixaram que o fizessem...
Penso que se maior parte das lojas "de bairro" do meu tempo de criança se tivessem mantido até aos dias de hoje, estariam todas fechadas por ordem da ASAE.
Beijo
Estás tão certa... Mas tenho pena, muita pena.
Beijos.
Pode parecer um pouco esquisito, mas cada vez me dá mais prazer, a mim que sou jovem, passear pela baixa, por lojas que se souberam adaptar aos tempos modernos mas mantiveram o seu charme antigo e especial.
E ir àquelas padarias que fazem pão de hora a hora
E aquelas lojas de calçado pequenas que não estão cheias de pessoas apressadas como nos shoppings.
Acredita que devias ser um exemplo a seguir Nuno.
Parabéns.
Abraço.
E eu!!
Nunca mais houve bolas de berlim iguais às daquela padaria de bancadas de pedra e vitrine pacanininha com bolos...
Ai ai... recordar é viver...
Adoro Bolas de Berlim, principalmente as que comprava quando saía da escola... Divinais! Nunca mais as vi.
Beijos Natacha.
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