quinta-feira, 7 de maio de 2009
De Passagem
É uma pena trocarmos os velhos objectos por novidades muitas vezes descartáveis. Somos adeptos do novo, das modas que, quando adquirimos, nos auto-convencemo de que serão úteis para toda a vida. Mas, quase religiosamente, tudo acaba por se transformar no típico "de passagem".E este texto surge em sequência de uma modalidade que a minha mãe muito aprecia, a de colocar à frente dos meus olhos objectos e "recordações" que o tempo encostou para um canto. E no seu discurso vem sempre o " - Olha que isto ficava bem em tua casa!" ou o " - É tão bonito e tu já não usas!" ou ainda o " - Se não quiseres dou ao teu irmão!".
De quando em vez, lá recupero um ou outro adereço esquecido numa qualquer caixa de cartão ou numa gaveta abandonada. E é muito interessante "re-olhar" para objectos que, noutros tempos, foram moda, foram especiais, foram usados ou guardados à espera da sua vez...
É incontornável que todos somos uns consumidores de "meia-tigela", uma espécie de compradores compulsivos que não aprendem a diferenciar o útil do "de passagem". E, pior ainda, quando os objectos nos questionam ao jeito de " - Então, quando é que eu passo à acção?!" limitamo-nos a pensar no " - Naquela altura, se calhar tinhas sido útil!".
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6 comentários:
Se me é permitida opinião (risos), não acho que o que escreves tenha necessáriamente que ver com "consumismo", portanto desta vez, volto a concordar contigo apenas na generalidade (gargalhadas).
Consumismo para mim é ter um telemóvel perfeitamente operacional mas comprar sempre o mais moderno. É comprar sempre o último modelo de playstation e ter todos os modelos anteriores (e eles saiem a uma velocidade assustadora) - são apenas exemplos.
Os objectos de família, ou aqueles que foram passando pela nossa vida integram-se noutro espírito e não no do consumismo desenfreado. Irmos substituindo aqui ou ali o que nos decora a casa é um processo bem mais lento do que aquele que usamos para substituir o que nos decora o Ego.
E acho que todos estes processos são válidos e necessários, mas qb.
Beijos
Mais uma vez tenho de me reportar à realidade do contexto onde estou inserida.
Só para dar um exemplo aqui em Luanda nasceu o primeiro centro comercial de Angola há 2 anos.
Aqui não nos confrontamos com essa vontade de consumir, porque há pouca oferta e a que existe nada tem a ver com a realidade daí.
Verdade seja dita também nunca padeci desse mal, do consumismo, do comprar só por comprar. Penso e repenso vezes sem conta antes de decidir comprar alguma coisa, por isso a actividade de ir às compras não me agrada muito e é difícil arranjar companhia porque sou de facto muito chata.
Quanto ao acumular de objectos e recordações, sempre que posso mando muito coisa para o “arquivo geral”.
Pronto, já desabafei !!!
Bjs daqui
É Natacha, o Post começou com um sentido... mas foi sofrendo alterações... Sou assim, escrevo ao sabor da mente... E ela hoje decidiu "variar".
Concordo com muito do que dizes, mesmo quando erro.
Beijos.
Numa conversa com uma amiga Angolana, ela dizia-me que aí preferem viver em "barracos" do que deixar de ter um Plasma topo de gama. (sorrisos)
Logicamente que há casos e casos...
Quanto ao facto de seres chata, não pareces. (risos)
O meu arquivo geral é acomular tudo e mais alguma coisa. (risos)
Beijos Eudemim.
E isso é pura verdade, daquelas mesmo verdade verdadinha.
Fome muuiiita, mas estilo é buééé !!!
Bjs daqui
Pois, pelos vistos não me "enganaram"... (sorrisos)
Beijos.
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