quinta-feira, 23 de abril de 2009

Solidão

Anda garrido o teu cinzento
por entre as ruas e espinhos
Já não fazes jus ao sofrimento
nem te desdobras em caminhos
Porque choras de eterna secura
nesse mordaz e frio rompimento
Já não há vida, morte e nem cura
é ilusório ressuscitares o alento
Faz de conta que és um sorriso
e brinca ao remendar do agora
Permite-te ser um minuto de juízo
neste infinito adeus à tua demora.
Francisco Moreira

8 comentários:

macaw disse...

posso pintar por cima do cinzento com as cores da vida e do amor?!!!
ouvir e ter de dizer adeus dói muito... a solidão dói muito... a ausência do nosso Amor dói muito...

FM disse...

Claro que sim! Não ´só podes como deves Macaw.
Tudo dói, dependendo dos ângulos em que se está... Até a felicidade doi, a outros que não a desejam a nós... Enfim.
Há que tentar pintar, sempre.
Beijos.

Unknown disse...

Estou sem palavritas... que bonito!

E logo eu, sem palavras!! (risos)

Beijos

FM disse...

Está simples Natacha, foi feito em 5 minutos... Saiu.
Beijos.

Eudemim disse...

Tão poucas palavras para tão grande discurso !

Bravo !

Bjs do Sul

FM disse...

(sorrisos)
Que simpática és Eudemim.
Beijos e... Obrigado.

Unknown disse...

A solidão é uma doença que nos consome e mata lentamente.
parabens está bonito.

FM disse...

Obrigado.
Infelizmente, Albero.
Abraço.

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