sexta-feira, 3 de abril de 2009

Psicólogas Capilares

Conheço inúmeras cabeleireiras e convenço-me, cada vez mais, de que, além do seu "metier", elas têm que ser umas excelentes Psicólogas, além investirem diariamente o obrigatório bastião do poço de informação cor-de-rosa, de vizinhança ou além fronteiras.
Não vislumbro grande futuro para as cabeleireiras tímidas, caladas, introvertidas, pouco sorridentes e, muito menos, para as desinformadas.
Uma cabeleireira, sublinhe-se, tem que ser um poço de energia positiva. Ninguém vai a um cabeleireiro onde reine a insatisfação, onde o "É a vida!" sirva de comprimido em jeito de resposta para todas as questões levantadas pelas novelas, tertúlias e telejornais do nosso dia-a-dia.
Se as cabeleireiras não fossem as tais Psicólogas de que falo, acreditem, as mulheres e os homens já tinham inventado uma espécie de plástico protector que garantisse aos penteados um prazo de validade muito mais dilatado.

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