segunda-feira, 9 de março de 2009
Pikles
É inequívoco que a fantasia merece muito mais atenção - para não lhe chamar outra coisa, do que o que é visto como óbvio. Mais, o óbvio só interessa na fase dos "finalmentes" ou, melhor ainda, está na base do objectivo a que se prende a fantasia, seja ela de que tipo for. Sim, estou a falar de sexo!Todos, sem excepção - inclusive os mentirosos e os púdicos, apreciam uma fantasia, quanto mais não seja daquelas que passam pela cabeça uma ou mais vezes, numa ou noutra situação.
Não, não estou a falar de traições e histórias similares!
Refiro-me aquele mistério que, num determinado instante, funciona como uma espécie de "pikle" e que, por muito que se diga não gostar, acaba por gerar - no mínimo, um interesse quase inconfessável mas, dependendo dos "gostos e afins",... mais ou menos desejável.
Há quem diga que é uma "pena" não se abrir as barreiras aos "pikles", degustá-los consoante o "paladar" e que, por outro lado, há quem entenda que esses "pecados" devem manter-se no "frasco do sonho" sem entornar uma única pinga de hipótese, uma única gota de desejo.
E por falar em frasco, esteja ele no "frigorífico", na "dispensa" ou na "mesa de jantar", o importante é que, sejam quais forem as fantasias, não se permita que "piquem" mas sim que "aveludem" os sentidos dos provadores.
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