quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Penitência
Por vezes dou comigo "a solo" em penitência mental, naquele sentir de culpa que nos mói o pensamento em jeito de dor de cabeça. Esse mesmo!Há tanto pelo que penitenciar, há tanto que corrigir, há tanto que evitar, há tanto que aprender, há tanto que evoluir... E o pior é quando a penitência sabe a "dejà vue", e nela sentimos a fotocópia do gesto, o reimprimir do erro, o decalque do que prometemos não voltar a "cumprir".
É, falar é sempre mais fácil, e se for para dentro - sem "ouvintes", ainda melhor. Dá-nos a hipótese de mentir no número de reincidências e vestir a pele do "desta vez é que será".
Se cumpríssemos à risca as penitências que nos impomos, não sei bem porquê, parece-me que passávamos as próximas 5 vidas ajoelhados, a cumprir penitências pelas penitências, claro.
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2 comentários:
Eu costumo chamar a isto exame de consciência. E falar para dentro, sem "ouvintes", é ainda mais complicado. É que a consciência é "cruel" como um espelho. O que se vê é o que está lá!
Ainda que saiba que vou repetir as falhas, as promessas não cumpridas, vivo com a esperança que, mais logo, vou gostar um pouco mais do que vejo no tal espelho...
Abraço
É um bom nome Maurício, mesmo bom.
Parto sempre desse princípio, mesmo tendo que encarar o espelho vezes sem conta... Vou continuar a tentar evoluir.
Abraço.
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