terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Fa(c)tos
Cheira-me que a costura vai voltar a ser moda graças à crise. O "corta e cose" de antigamente poderá voltar a ser uma paragem obrigatória para as roupas que, necessariamente, têm que aumentar o seu prazo de vida para entrarem em paralelo com a "estagnação" dos rendimentos.A "agulha" da vida vai começar a remendar muitas das "brechas" que "desfiam" por modas que, mesmo para os pseudo-ricos, estão a ficar, não pela hora da morte, mas sim pelo minuto do "impossível".
Há que dar mais uso ao que se tem, costurar o que o desgaste implicou e dar trabalho a quem tinha sido ultrapassado pelas "Zaras" deste mundo. Há que ser-se estilista em "part-time", nem que seja para entender que não são as roupas que fazem as pessoas mas sim a forma como se despem os "modismos" e se encara a vida como ela é, principalmente quando o (des)saldo bancário exige mais "linha a prazo" e menos "brilhantes instantâneos".
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2 comentários:
Sabes o mais triste disso tudo... é ver pessoas que estavam em patamares muito elevados e, infelizmente julgarem-se mais do que outros, os ditos "nariz empinado" e agora enfiarem o rabinho por entre as pernas e alguns até de favor vivem.
Não critico quem tem uma infelicidade (pois ninguém está livre) mas aqueles que desprezam os outros só porque se julgam superiores… isso revolta-me.
Costumo dizer que o simples e humilde são sempre o melhor, não devemos deixar de ser o que somos por dinheiro algum. Devemos ser atenciosos com quase todos, porque o que hoje é rico amanhã poderá ser pobre e o que hoje é pobre poderá vir a ser rico, e muitos pobres são ricos de cultura e muitos ricos são incultos. Conclusão: “o corte e cose” infelizmente não é só de alfaiate ou modista, muito se “corta na casaca” por aí fora devido à crise, pois muitos dos bons pagadores passaram a maus, e os antigos maus já nem isso (que confusão!).
O melhor mesmo, é cada um impor os seus limites e saber até onde pode ir.
Bjnhs c/ carinho
Que mais posso eu acrescentar Xanda?! NADA.
Beijos com Carinho e Amizade.
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