terça-feira, 22 de julho de 2008

Radical Wear

Muitas vezes me pergunto como se mede o grau de "ser-se radical", em termos de desportos, se é que me faço entender.
Fico sempre na dúvida se a medição é feita pela quantidade de nódoas coleccionadas ou pelo número de radiografias que se emolduram na parede lá de casa.
Também não entendo se se é radical pela denominada adrenalina ou pelo fazer-se algo que, normalmente, os outros arriscam em alturas de férias. Até aqui, tudo bem. É a sensação da experimentação, o "perceber o sentir".
Esta questão do "ser-se radical" faz-me confusão, principalmente por vir acoplada a marcas das quais nunca ouvi falar mas com preços do tamanho de outdoors. Não sei, parece ser "fixe" (Ainda se usa a expressão?) esta "cena" de "regar" mais do que o outro só para gerar alguns pontos de exclamação da reduzida assistência. Sim, porque, se repararmos bem, há mais assistência no café do Sr. António em dia de "Varzim-Rio Ave" do que num qualquer hiper-mega-promovido evento radical.
Não duvido que haja quem efectivamente se interesse e que dê o litro e uns "ossos" por um prazer mais "arriscado", mas daí ao "gozo colectivo" vai uma grande distância, se vai, inclusive na roupa que, tantas vezes, serve para dar a ideia que se faz aquilo para que não se tem "legumes" para fazer.

2 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Eu sou radical todos os dias, ando de comboio na Linha de Sintra...

FM disse...

Excelente resposta Rafeiro. (risos)
Abraço.

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