quarta-feira, 21 de maio de 2008

Sim ou Sopas

Invejo as pessoas que arriscam, que não se amedrontam com a forte hipótese de colapso, derrocada ou efeitos colaterais de importância quase vital.
Confesso que vou perdendo o espírito de aventura, muito graças aquilo que baptizaram de "experiência acumulada ao longo das vivências". Mas tenho vontade de fazer as minhas "apostas" - hoje mais pensadas do que nunca. E embora sendo eu um animal de "instantâneos", de "causa-efeito" imediata, de resposta na ponta da língua e, principalmente, de assumir as decisões até ao fim, vou aprendendo com os erros e cada vez mais com o apurar do poder de observação.
Infelizmente, as amarras vão sendo cada vez mais fortes e o peso das hipotéticas perdas assume um papel determinante nas opções. Contudo, e por outro lado, acho que jamais perderei o "defeito" de assumir e auto-encorajar aqueles passos que são dados no fio da navalha. Mas, na maior parte do tempo, noto que já sou mais "sopas" do que "sim".
É a vida, são os dados... que vão ganhando mais peso e perdendo a folga de outros tempos.

5 comentários:

Ricardo disse...

Entendo-te perfeitamente.

Mas quem sabe o que é perder é normalmente o melhor investidor. Porque o faz com uma rede de segurança maior.

Eu acredito que projectos bem planeados, apesar de todos os imprevistos que aparecem sempre, têm tudo para ser projectos de sucesso.

Pergunto-me frequentemente: o que é que o Bill Gates tinha quando começou que eu não tenha?

Numa idade como a minha e com um filho, dou por mim a pensar que quero deixar uma marca minha... e quem sabe até um legado... para ele claro!!!

Eu sou dos que arrisca... dos que quer arriscar... com os pés assentes na terra porque não tenho margem para grandes erros. Mas não conseguiria dormir descansado se pelo menos não ousar tentar.

liamaral disse...

Também já fui de arriscar mais! Acho que perdi a pachorra "para perder", por isso jogo mais pelo seguro!

:))

MINO disse...

Na minha opinião acho que a vida não é feita de escolhas de sim ou não. Será muitas vezes de assumir um talvez e ponderar nos asssuntos senão ou teria morrido há já muito tempo ou estaria completamente alucinado com a vida e vivia de forma aventurosa.
Penso que os miolos estão cá dentro para fazer a sua função e acima de tudo ajudar ás decisões mais dificeis que dessa forma mais demoradas.
Viva a vida mas com miolos.
Abraços.....

Sandra T disse...

Meu caro, até aos 25 anos o mundo era meu e só meu, sem medos ou temores. Dos 25 aos 30, já não m sentia tão dona do mundo quanto antes. Agora, pertinho dos 35 os cuidados são maiores, tais como as responsabilidades, para a frente não sei, mas parece-me que a tendencia é piorar. Será isto crescer? Envelhecer?

Olá!! disse...

Na realidade a partir de determinade altura o peso da responsabilidade faz-nos pensar duas vezes antes de nos metermos em "aventuras"...
Sempre gostei de altas velocidades, a partir do dia que fui mãe, começei a andar com mais cautela, não só de carro, mas em tudo na vida ...
Já tomei decisões erradas, já sofri e estou a sofrer os danos de alguns passos mais precipitados, mas acredito que, com ou sem espírito aventureiro, vou sair desta :))))
Viva o SIM, mesmo gostando de sopa ;))
Beijossssssssss

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