Essências

6 comentários:

Unknown disse...

Ninguém merece vida tão madrasta. Principalmente quando se trata de crianças. Quando vejo este tipo de imagens, e visiono-as diariamente porque me inscrevi num site que me enviam tudo sobre as crianças do Congo (ex-Zaire), onde a fome, a violenci, a doença, enfim...a morte cobre o território e suas gentes.
Estou cansada de ouvir palestras, conferências, reuniões sobre a mesma temática e tudo continua na mesma.

Não me apetece escrever mais sobre esta pandemia, a fome.
A vontade que dá é colocar cartazes gigantes com estas imagens às portas dos responsáveis por isto. Os senhores do mundo. Empresários, políticos, banca, industriais, desportistas que ganham absurdos, publicitários...
Fazer parar o mundo pelo tempo que fosse até acordarem para o MAL que se instalou no planeta.
Este inferno tem assinaturas reconhecidas.

Quero chegar muito longe, mesmo muito longe para ter capacidade de mudar o destino de uma destas crianças. Não nos podemos esquecer da Venezuela e da sua lixeira que encre carcaças podres se encontram os pzinhos minimos e esqueleticos de crianças de berço, filhos de crianças de doze e traze anos, violadas, vilipendiadas, que nunca conheceram um carinho, um beijo, um sorriso, um pão fresco.

Meu DEUS...estes criminosos que consuziaram a humanidade para estas realidades têm rostos. Mas um dia, um dia, vou conseguir mudar algo. Essa é uma certeza. A outra é a morte.

Disse que não queria escrever mais sobre a fome. Mas à fome estamos todos. Fome de justiça .

16 de novembro de 2007 às 15:13

FM disse...

Arrepiante a forma como escreves... E concordo contigo até nas virgulas.
Nunca pares de escrever, nunca.

16 de novembro de 2007 às 15:18

Sandra T disse...

Agora doeu... muito...

16 de novembro de 2007 às 15:23

FM disse...

Desculpa... Por vezes é necessário limpar os olhos... da neblina que nos passa ao lado.

16 de novembro de 2007 às 15:25

Xanda disse...

Se olharmos à nossa volta, sim aqui mesmo em Portugal também existe muita fome e miséria.
Se cada um de nós der um bocadinho ao próximo não custa nada, quantas vezes temos coisas que não usamos, coisas que nem damos valor mas que muitos dariam, roupas que não usamos e aquele pão que muitos deixam ficar seco acabando depois por deitar fora. Se em vez desta habitual atitude de nada fazermos, passarmos a pensar um bocadinho, aprendemos que se pode mudar o rumo deste mundo cruel aos poucos.
Eu pelo menos comecei pelas roupas, dou p/ um centro de acolhimento de crianças e idosos.
Dia após dia vou ajudando conforme posso.
A fome é das coisas mais difíceis de resolver mas não impossível...
Penso é que muitas das pessoas que têm o poder p/ mudar o rumo das coisas não o fazem por comodismo e seu próprio bem estar...egoísmo.

16 de novembro de 2007 às 22:38

FM disse...

Concordo plenamente contigo Sandra. O Pior é que, efectivamente, é o comodismo que nos faz não fazer mais pelo próximo... Somos tão cómodos que até dá incómodo.

17 de novembro de 2007 às 15:23

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