domingo, 25 de novembro de 2007
Aguenta Coração
Já tiveste alguma vez o "coração nas mãos"?Foi mau não foi?!? E porque é que isso aconteceu? Terá havido algum exagero da tua parte? Justificou o sofrimento? Era preciso "tanta coisa"? Valeu a pena?
O problema é que esta sociedade dita moderna faz-nos ficar muitas vezes com o "coração nas mãos" pelas mais ridículas questões, na perspectiva, por exemplo, dos que lutam para que lhes matem a fome.
É por estas e por outras que entendo que tratamos muito mal o coração. É que além de lhe darmos outros "males", ainda o "entupimos" com preocupações que não lembram aos de coração fraco, aqueles que lutam para manter o seu bater num qualquer corredor de hospital...
Somos uns "coitados" que não aprendemos a tratar o coração com respeito de cada vez que o atiramos para um mar de lamentações de terceiro escalão.
Triste coração aquele que deve estar arrependido por lhe termos calhado em sorte.
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- Sempre algures entre o hoje e o amanhã, sem esquecer a memória.
Música Anos 70, 80 e 90
Escrito por uma Deusa e um Sonhador... em nome de um Ângelo
14 comentários:
Por cá podem fazer o mesmo mas com algumas condicionantes.
O people escolhe a música e o locutor para os diversos horários.
Tenho dito!
Pois, não era aqui que deveria ficar o post! Era mais acima!
Quanto ao "Aguenta Coração" ... enquanto não soubermos que ela é a máquina que nos aguenta, vamos continuar com exageros.
E acredita, em alguns casos, a máquina é mesmo potente!
Eu já tive o coração nas mãos algumas vezes, quando perdi pessoas, quando os meus filhos adoecem, situações de ansiedade... por isso evito ver TV, o melodrama das noticias que acabam por me chegar por outras vias e que me vão dando pequenas facadas no coração.
Em contrapartida, acho que sou uma priveligiada em muitos aspectos e o meu coração agradece, eu agradeço.
Tristes os que não têm coração, deve ser uma sensação de vazio tremenda....
os que não têm coração...mirram...disso não tenho a minima dúvida...
É a eterna luta entre coração e razão...
É Cristina, somos uns exagerados... Eu que o diga. (risos)
É verdade Olá, imagino as aflições... mas neste texto queria frisar apenas aquelas aflições superficiais... as de todos os dias que, infelizmente, proliferam como se se tratassem de questões de via ou morte...
Também acho Vsuzano, também acho... e cada vez mais mirram mais corações...
Acham que há mesmo quem não tenha coração?
Dou-te o exemplo de umas (pessoas?) a quem arrancava o coração - Pedófilos.
O teu coração não vai aguentar a minha participação neste tema, FM, parece que ando sempre às voltas do assunto e nunca acerto no "orgão" hahahaha
Como prometi e aceitando o amável convite, cá estou de novo.
Começo por dizer que este é o título de uma das mais belas canções da Maria Bethânia e que adoro.
Depois, é um facto que tratamos muito mal o nosso coração, tanto física como emocionalmente.
Mas debruçando-me só sobre o tema proposto, que é a parte emocional, é muito difícil, para nós pobres e imperfeitos mortais, ou não ficar com o coração nas mãos quando sabemos de todas as desgraças que assolam o Mundo, ou quando a tragédia se abate sobre nós.
Importante mesmo, e julgo que é esse o epicentro deste post, é sabermos distinguir aquilo que verdadeiramente nos deve perturbar ao ponto de ficarmos com o coração nas mãos, e aquilo que não passam de pequenos dissabores, para os quais devemos olhar como coisas de pouca importância.
Mas para isso tinhamos de começar por deixar de olhar só para o nosso próprio umbigo.
Como aquela frase" Sentia-me infeliz porque não tinha sapatos, até me cruzar com alguém que não tinha pés".
Um abraço
Também eu Olá, mas esses creio que já não têm... Quem lhes terá arrancado!?
Blue Velvet, explicaste exactamente aquilo que tentei transmitir... Fico feliz por ter conseguido.
E, já agora, obrigado pelos contributos e exemplo com que rematas o teu comentário... É lapidar e perfeito.
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