terça-feira, 2 de outubro de 2007

Vicente Amigo

Está mais velho mas não perde o ar simpático quando "faz amor" com a guitarra num palco quase despido mas completamente preenchido de raiva, paixão, ódio, desgosto e alegria.
É ele e uma guitarra, daquelas que sonhamos ter e que nunca compramos ou arrumamos depois da primeira corda partida...
É à moda "antiga", completamente acústica, que Vicente se torna por instantes amigo de todos os que respiram a forma como, sentado, maneja o corpo sem um único desalinho.
À sua volta, os "sem nome" que vestem de preto e no fim de cada "rife" apontam para o Mestre. Há respeito, hierarquia... poder.
Mas quando todas as cabeças se levantam, os instrumentos "lutam" ao som dos "gritos chorados" de uma voz sentada a um canto...
Foi bom, neste dia em que se celebra a música, estar na presença do Mestre e sentir... o porquê de, apesar de tudo isto, nenhuma corda ter partido.

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