quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Fora de Moda


Outra noite reparava num casal a jantar em jeito de primeiro encontro...

Aquele em que se quer ter assunto e se fala "em cima" do outro, em que não pensa no sexo fácil mas sim em accionar o primeiro beijo, com a certeza de que será inesquecível.

A vontade imensa de dar a mão, sentir o cheiro e... quase não resitir a uns 18 abraços seguidos...e regressar a casa certo de que o Amor existe e que será para sempre...

Aparentemente, desta vez, foi o que aconteceu... Estavam Felizes, abraçaram-se as 18 vezes...

Mas, será que só reparei porque já não é hábito?

Será que ainda se preocupam com a primeira roupa, com o lavar de dentes vezes 3 e com o perfume "roubado" ao pai?!

Hoje, fico com a ideia de que os primeiros encontros vestem outras modas que,infelizmente, depressa passam ao lado.

10 comentários:

Anónimo disse...

não podia concordar mais com o que diz...hoje em dia já nem sei se existem primeiros encontros..pelo menos não no sentido que lhe era atribuído antigamente. gostava de ter nascido uns anos antes da minha verdadeira data de nascimento...não gosto da facilidade de hoje em dia, porque como em tudo na vida, tudo o que é fácil é banalizado, e até o amor, o namoro, foram banalizados..

FM disse...

Pois Patrícia, mas como vez pelo Post que escrevi... ainda há exemplos contrários aos que bem defines... É uma espécie de "em vias de extinção"...
E a culpa é de quem? Das telenovelas?
Já haviam no meu tempo...
Hoje prefere-se mentir com namoros virtuais, são mais fáceis de "manter" sem necessidade de "roubar o perfume" ao pai...

Cristina disse...

Não seria tão radical!
Não estar de acordo com a maioria também acontece e o namoro assim ainda existe e o Amor ainda existe.
Conheço alguns casais, com papel assinado e sem ele, que ainda alimentam a chama.
Acredito! E acredito e acredito!!!

FM disse...

Eu também acredito Cristina, tenho um excelente exmeplo disso... Apenas assinalo o que vai "desistindo"...

Unknown disse...

Mudam-se os tempos, mudm-se mentalidades, e o AMOR é... como cada um o sente. Sem catálogos, sem Index. Podem não se escolher a roupa ouroubr o perfume, mas existem as plavas e outros mimos que, com certeza, dizem o mesmo amor, o mesmo carinho, enfim, a mesma cumplicidade de outrora.
As coisas podem estar mais fáceis e ter o encanto dos tempos idos.
A bomba vermelha que nos move tem os batimentos pessoais e intransmissíveis, logo, cada um veste o romance que melhor lhe cai.

Penso eu...

FM disse...

É verdade mas... "falha-se tanto"... que até dá saudades do antigamente... Isto sem esquecer que há muita falta de carinho por aí... ai há, há.

Manuel Damas disse...

Parece ser o peso de dizer "amo-te", a ausência de tempo para os afectos e o carinho...
Mas o tempo...o tempo arranja-se, desde que haja vontade!

FM disse...

Concordo completamente Professor. Daí a escrita deste texto...

Helena disse...

Curto e sem mta treta, o professor disse tdo o q é realmente importante.

FM disse...

(Helena não dês já os Parabéns ao Professor porque ele nuns textos mais "abaixo" dá-te uma "porrada daquelas")

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