Essências

Nem eu queria acreditar quando de dentro de uma mala (a da minha mãe) saiu um frango (capão, pelos vistos) fresquinho e pronto a criar uma estreita relação luso-brasileira com o arroz.
Fiquei..."chocado".
E se lá na alfândega me diziam "-Abre sua maleta, por favor!"...
Todos teríamos um encontro de terceiro grau com o tal do frango alojado entre peúgas e chinelos como se de temperos se tratassem.
O que dizer (e fazer!) numa situação destas?!
Memorizada já estava a desculpa para os 20 chouriços e demais artigos (consumíveis ou não)... Mas, como explicar um frango, como explicar um capão... como explicar esta mania de que o "Portugal cá dentro" não é sinónimo de as coisas (já) não existirem à venda num qualquer supermercado adepto da globalização?!
Se soube bem? Não, acho que ainda hoje estou "entalado" com o frango aviador, o tal que nem pagou bilhete de avião para ter férias... "de cá de dentro".