terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pi's

O "Facebook" e demais utensílios "auto-propagandistas", apesar das suas vantagens - algumas, vieram pôr a nu muita da M*** que dizemos no dia-a-dia, seja em tom mais elevado ou inflamado, seja com recurso a imagens do C***, ou outras que tais. Mas, na verdade, o que mais me incomoda - porque incomoda., é assistir à infindável utilização de um curtíssimo mas marcante e "catalogante" dicionário que, aparentemente, não nos incomoda expelir mas que, eventualmente, e dependendo de cada um, nos incomoda "ouvir", tenha ele asteriscos ou as letras todas.
Por isso, faço notar que, além de não gostar de ler expressões insultuosas (e de não as escrever), mesmo que não sejam expressas com esse fim - porque na sua grande maioria não o são., estas "leituras", por outro lado, têm servido para que eu aprenda a retirar completamente do meu dialecto as F*** da P*** das palavras que, mesmo evitando, lá vão saindo, de quando em vez, embora e apenas em ambientes mais "familiares".
Não sei se algum dia o irei conseguir mas, "pelo andar da carruagem", estou em crer de que, para já, o "Phonix" é um excelente substituto para os vernáculos que deixamos escorrer, muitas das vezes sem nos apercebermos da quantidade de pessoas que nos lêem, e perante as quais jamais os utilizaríamos, aos palavrões.
Em jeito de remate, ironicamente, quando me sentir aprovado nesta disciplina, tentarei disciplinar outros palavrões: as parvoíces que escrevo, com esta, embora, e assumo desde já, isso será um autêntico doutoramento. E quando isso acontecer, se acontecer - já que tenho sérias dúvidas quanto à execução de tamanha tarefa., aí, sim, gritarei um sonoro "F***-se". (sorrisos)

Francisco Moreira

"Pró-à-Mostra"

Nunca se viu tanto despimento - sim, despimento. - como nos dias que correm. Começa a parecer demasiado banal assistir-se à conquista (veloz) de terreno por parte da pele, principalmente a feminina, como se a guerra dos tecidos estivesse a ser ganha pelo "tecido cutâneo".
Eu sei que há outros poros que agradecem - e muito!, e que ainda bem que já não se vive no tempo das ceroulas... Mas daí até ao exagero que nos é servido pelas revistas, televisões e "outdoors", convenhamos, deveria existir alguma distância, por mais que tais imagens e "convites ao quero mais" possam mexer connosco, porque mexem.
Qual puritanismo, qual quê?! Qual conservadorismo, qual quê? Qual moralismo, qual sim!?
E é extremamente fácil derrubar as teses daqueles que erguem a bandeira do "quanto mais nu, melhor" e, já agora, de enxurrada, empurro os outros, os adeptos do "ao menos animamos as vistinhas"...
Sim, é demasiado fácil derrubar os "pró-à-mostra", e recorrendo apenas a uma pergunta, esta:
- Como assimilariam ver essa "despido-figurinha" interpretada pela vossa mãe, avó ou filha?
Pronto, e com isto retiro-me, porque, muito provavelmente, para recuperarem do eventual choque mental que acabei de provocar, só mesmo olhando repetidas vezes para a foto que associei propositadamente a este "comentário", com o intuito de funcionar como "analgésico" às "dores" que uma comparação destas possa ter originado.

Francisco Moreira

* O que é bom é para se ver, mas não tanto, pelo menos nas "paragens", as públicas. (sorrisos)
sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Naftalina

Num esboço de livro acabado que ainda não tentei publicar e que dei a alguém para ler, fui sovado pela frase: "Como podes chamar idoso a quem tem a minha idade?!", sendo que, na verdade, essa idade pouco difere da que tenho.
E foi nesse instante que percebi de vez o significado do irritante "velhos são os trapos", mesmo quando não o são, e mesmo quando o são. E isto sem esquecer o porquê de tantas vezes ter ignorado a expressão "por dentro, sou um jovem" sem me aperceber de que o amanhã chegaria, que o ontem já se fez dia para ser eu a empunhar esse testemunho, hoje... E ele, nesta estafeta do aprender, está aqui, precisamente aqui, na minha mente.
Será que já cheguei ao ponteiro da naftalina? Será que já há filmes "para menores de..."? Será que o tempo é realmente mais rápido do que o que promete o refrão de Carlos Tê e Rui Veloso? Será que ainda vou a tempo de dar tempo ao puto que sonhava ser gente? E será que ainda o quero, agora que sou dono do tempo?
A naftalina tem o seu encanto, e com isto, ironicamente, mato de uma vez por todas aqueles "cabides televisivos" e demais imagens que tentam dizer-me que (eu) "já era", por mais que esperneie com o slogan "no meu tempo", por mais que venda o "Jackpot 84" ou me ria do silicone dos "degredos", só para me sentir melhor comigo mesmo.
Nesta balança do ser, do ter sido e do vir a ser, dizem que é o médico que faz o anúncio, o tal do "olhe que tem que cuidar de si" ou "há muitas cópias suas no Prado do Repouso"... E não deixa de ser verdade! Percebemo-lo de rajada quando temos que ser dopados, mesmo quando éramos contra as drogas, porque podiam domar a nossa liberdade e afins...
Mas, afinal, o que estou para aqui a escrever?! Que sou velho e que concordo com a tese de "The curious case of Benjamin Button", quanto mais não seja porque os epicentros da vida seriam muito mais interessantes se nascêssemos de "AVC" e morrêssemos num Orgasmo?!
Não, não estou a delirar. Estou apenas a dar um recado, em jeito de tertúlia, a mim, e a tantos como "mim".
É que; por muita pena que possamos ter do tanto que ficou por fazer, não há portefólio como o nosso, seja qual for o odor que transmitamos ou o guarda-fatos onde o cartão do cidadão nos tente estacionar.
E sabem porquê? Porque o relógio é como um cigarro. Começa por ser desejo, passa pela "traça" e termina no filtro, o tal ponto que nos ensina a saboreá-lo verdadeiramente, ao relógio, claro, e sem penas.

Francisco Moreira
quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"Zeremo-nos"

Nunca fiz greve, mesmo concordando com muitas das suas questões e achando que os resultados, além dos prejuízos, pouco ou nada ditarão, principalmente num país de brandos costumes como o nosso.
Também não acho que estejamos a necessitar de um novo "25 de Abril" nem tão pouco de aderir (como li num panfleto de esquina) à Anarquia mais próxima; sem estado, sem regras, sem deveres, porque "é diferente"... Ou, pura e simplesmente, embarcar no fumar de um "arco-íris" qualquer para passar o tempo, enquanto se aguarda que o "Euromilhões" cumpra o que "merecemos"... Ou mesmo continuar a serpentear a roleta da vida gerando apostas na navalha do pensamento, porque "alguém" nos há-de "dar o braço", já que somos donos e senhores da "pólvora da razão"...
Assim sendo, afinal, sou contra ou a favor da "Greve Geral"?
Querem mesmo que vos responda? Querem mesmo que me responda?!
Sou a favor de uma consciência global e menos umbilical que, de uma vez por todas, entenda que os direitos devem ser analisados de um único lado desta barricada que construímos, defeito a defeito, empurrando as virtudes e afins para uma montra de vaidades, daquelas que, essencialmente, servem de pose ao ego.
Por vezes, chego a crer que deveríamos enclausurar os "umbigo-dementes" e obrigar-nos (a todos) a ser zero, só para ver no que "isto dava". Deveríamos entrar na fila do "nove's fora nada" e abortar todas as publicidades políticas e recados sociais.
O que defendo como solução, já que falar é fácil?!
Repensar-se tudo e abordar a vida de uma perspectiva muito mais humana, já que, no que diz respeito ao plano material, foi do zero que partimos e será ao zero que chegaremos, façamos o que fizermos, sejamos quem formos, argumentemos o que argumentarmos, exploremos ou sejamos explorados, vençamos ou percamos. Numa palavra: "zeremo-nos".

Francisco Moreira
quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Messias

Não são raras as vezes em que me pergunto o porquê de não se reunirem todas as "palavras do bem" e fazer delas uma tese única. Não digo que obrigatória, mas menos propícia a "maçãs podres" responsáveis pelo aumento da descrença e pela criação de fissuras ideológicas aparentemente irreparáveis.

Sim, já sei! A consensualidade é algo que não existe, principalmente quando o mote é a fé ancorada a uma religião, seja ela qual for. Se nem em relação à morte chegamos a pontos de vista comuns, quanto mais relativamente à vida!?!

Mas poderíamos tentar... Há tanto bem por este mundo fora, há tanta dádiva por estas janelas dentro... Há tanto querer que fica estagnado na fronteira do "seria bom acontecer"...

Não sei se algum dia chegarei a assistir à desejada consciência global, pelo menos tão abrangente como anunciada: solidária, desinteressada, pacificadora, tolerante, mais humana... E sem esquecer o seu lado espiritual, porque terá que o ter, já que, mesmo que só nos lembremos disso de tempos a tempos, mais do que corpos, somos almas, somos espíritos, e ninguém comprovou o contrário, ainda.

Seria de excelente tom dar-se de cara com um "Messias" que se desse ao trabalho sobre-humano de, depois de compilar todas as teorias, reescrever uma única "cartilha" que nos impelisse (a todos) a semear e a colher sem o selo do egoísmo. Seria excelente ser-se em vida tão bom ser humano como certamente seremos no minuto do nosso adeus a este mundo...

Há quem diga que as religiões lêem todas pelo mesmo livro, mas que têm a mania de se apoderarem da (sua) razão e fazerem dela a (sua) marca registada, diferenciando-se no acrescentar de pavio ou no retirar de sílabas, por uma questão de "separação das águas", mesmo que acabem por ir beber ao mesmo rio.

E nós, fieis ou descrentes, tantas vezes a olhar para o "palácio", acabamos por tomar opções simplesmente porque "faz parte" ou porque temos a necessidade de acreditar numa única palavra.

E cá para nós, "cheira-me" que: mais dia, menos dia, um novo ou velho "Messias" pegará em nós pelas orelhas e retirar-nos-á o xizato com que cicatrizamos os dias, já que este nosso "estágio" não deveria ser uma "aula de maquilhagem" mas sim o executar da sapiência que a história fez questão de imprimir, página a página, sílaba a sílaba, testemunho a testemunho.

Francisco Moreira

sábado, 12 de novembro de 2011

Salto-Alto

Estando eu no "meio" há mais de duas décadas, habituei-me a ver diariamente nascerem, brilharem, vegetarem e desaparecerem inúmeros projectos musicais Portugueses... E, ao aceitar o convite, sabendo da lotação esgotada, quis entender se Aurea era/é mais um daqueles postais que brilham imenso mas que, com o decorrer dos anos, acabam por se transformar em resquícios na gaveta do "Lembras-te daquela?".
Não. Este concerto foi diferente. Fez-me lembrar o primeiro "Coliseu" do Abrunhosa, embora a sala de hoje estivesse menos eufórica do que a de então, e compreendem-se as razões...
Hoje vi público atento, específico, conhecedor, apaixonado... de iPhone na mão, fosse para a posteridade ou para postar "live" no "Facebook"... E vi a equipa que acompanha Aurea a vibrar freneticamente com o sucesso que estavam a sentir...
Palco bonito, elegante, com excelentes efeitos luminosos a condizerem com os adereços (candelabros e candeeiros, sem esquecer a escrivaninha), numa espécie de "Cabaret" com muito estilo, bom gosto, com carimbo... Simples, eficaz, intenso.
E ela, a artista, além da voz soberba - comprovada nos "acapela", lá estava descalça - imagem de marca recuperada de outros... Aurea mostrou estar justificadamente confiante e bem trabalhada, seja por ela, seja pela "máquina" que a fez impor-se num panorama discográfico "moribundo" - o nosso, infelizmente.
Das versões, realço a de Prince, num "Kiss" muito bem orquestrado e, não muitos furos abaixo, "Valerie", de Amy Winehouse...
De resto, além dos bons músicos, excelente som - talvez com a necessidade de o microfone de Aurea estar mais alto nas "partes baixas"... E, claro, as incomparaveis Patrícias, nos coros, excelentes, como sempre.
Aurea tem uma imagem interessantíssima (o primeiro traje foi o que lhe assentou melhor), sabe estar, demonstra simpatia - não necessitando do dom da palavra e, não menos importante, trata bem a sua banda, transmitindo repetidas vezes a ideia de que faz parte de um todo. E faz, faz muito bem.
O menos interessante - sem ser uma critica, confesso, prende-se com o curto alinhamento. Tratando-se de um "Coliseu", uma hora e "picos" é pouco concerto para uma sala tão interessada, tão interessante. Mas dá-se um "desconto", inclusive à repetição do "Busy for me", principalmente por ter conseguido tanto, quer em disco, quer ao vivo, em tão pouco tempo.
Penso ainda que, na "ausência" de Elvis, o que levou à não interpretação de "Love me tender", justificava-se um convidado especial, quanto mais não fosse para que, além de plenamente satisfeitos, pudéssemos sair arrebatados de um concerto que, no meu ponto de vista, provou que Aurea pode não usar salto-alto, mas já é grande e tem tudo para dar certo, inclusive para lá de Portugal.
Gostei, mesmo. Parabéns.

Francisco Moreira

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Estalada

Se são tantos os que nos apreciam e merecem o nosso empenho,... Que lógica tem investir-mo-nos de "guelra de teimosia" para cair no repetido erro de dar "luz" aos que nos atiçam com o nada?!
Será assim tão difícil hastear a "bandeira do trigo", relegando o insignificante para o fundo do túnel?
Serão as rugas da felicidade menos interessantes e entusiasmantes do que as "escamas de latão"?
Sim, chega de dar pódio a quem jamais fará parte da nossa meta.
Há tanto para compartilhar! E o efeito "boomerang" é tão mais interessante quando feito de sorrisos...
Passamos o tempo a dar "antena" ao que e a quem deveriam hibernar no baú da ignorância...
E se assim é - porque o é!, porquê continuar a permitir que o insignificante nos cegue, ofusque e desvie do tanto que há para viver?
E por mais que demos razão à nossa constante e viciante perca de razão, não há maneira de aprendermos a resistir à tentação de "dar o litro" por "cinco tostões furados"...
Para quê?! A "bicicleta" valerá tanto protagonismo, tanta raiva, tanto de nós?
E o mais incompreensível é sabermos e verificarmos que é com a melhor essência do que somos que chegamos a um plano incomparavelmente melhor...
Há que parar de ser "guerreiro da fisga" e transformar-mo-nos em heróis do nosso mundo neste abraço de gente que nos merece muito mais do que qualquer sirene de urgência para andar à "estalada", levando-nos a trocar o tudo por absolutamente nada.

Francisco Moreira
quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Anjinhos

Isto de se ser anjinho dá cada vez mais trabalho. Se dá!
Já repararam na quantidade de vezes em que os anjinhos têm que se mascarar de diabinhos para, pelo menos, ficarem num aparente plano de igualdade para com os sabichões dos dias que correm?! É. A coisa não está fácil.
Este mundo de "faz de conta" engana-nos ao virar de um "Muito prazer!" ou de um "Passou bem?", quando não se cruza com o "Sempre que precises!".
Será que é com estas juras de "vão da conveniência" que aprendemos a não ser anjinhos? Fará algum mal ao mundo ser-se anjinho? E, já agora, é melhor ser-se diabinho, nem que seja em disfarce?
Eu - e sirvo como mero exemplo, sem recorrer a qualquer estudo, ainda prefiro os anjinhos, talvez por me identificar com eles, talvez por continuar a querer ser um deles, e talvez por devoção à religião "Naif", sem esquecer a teimosia e outras razões que tal, por mais movediças que possam ser ou parecer ao olhar dos que "sabem da poda". Manias. Enfim!
Neste teatro dos dias, infelizmente, já quase só vejo "glutões", sejam quais forem os "trapos e lantejoulas".
E sabem que mais?! Não me incomoda assim tanto ser anjinho por, ao me transformar em gente, ter acreditado que os "glutões" engoliam a "sujidade", porque, na verdade, são os anjinhos que continuam a "lavar mais branco", por mais que nos sirvam "lavagem".

Francisco Moreira
terça-feira, 8 de novembro de 2011

Tagarela

Sem mais demoras e sem recorrer a interposta pessoa, assumo que sou um"fala-barato". Sim, estou definitivamente a incluir-me no grupo, no incontável grupo de pessoas a quem os "cotovelos" já não chegam.
Não, não estou a penitenciar-me, embora, há que convir, muitos devem ter sido os ouvidos que, sem quererem ser menos simpáticos, devem ter implorado por tampões ou surdez momentânea. Muita deve ter sido a paciência em estado de pré-suicídio, muitas devem ter sido as desculpas esfarrapadas com coragem suficiente para me cortar o pio no (meu) êxtase de um pensamento com sabor a tangerina seca...
Quando falo de mim, e dando as palavras às "fisgas" - não confundir com "visgas", vulgo perdigotos, logicamente que me assolam à memória inúmeros exemplos de altifalantes ambulantes que, tal como eu, "não se calam por nada", quanto mais por "tudo". E, sim, refiro-me aqueles que não necessitam de desbloqueadores de conversa nem de "futebóis" ou "dividas soberanas" para meterem a colher, seja ela de que "métier" for.
Mas, por outro lado - porque também tenho de me/nos defender, ainda bem que há tagarelas neste mundo, caso contrário, como imaginam - e basta fazerem contas aos tantos tempos mortos que tiveram nas vossas vidas!, este "entretenimento", injustamente insultado de monólogo, ao estar ausente, faria do tempo um enfadonho diálogo entre o silêncio e o silêncio.

Francisco Moreira
segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Barro

Todos nos julgamos donos da verdade, nem que o gritemos para "Inglês ver"... E isso prende-se substancialmente com a necessidade de comprovar aos outros de que somos especiais, que somos correctos, incorruptíveis, quase Santos, embora com um ou outro pecado para podermos dar a ideia de que também somos humanos, iguais a todos, mas especialmente diferentes, para melhor, claro.
E que papel triste o nosso, ou melhor, o papel que tantos de nós assinam, mesmo que na tentativa de o esconder de todos em nome de um ou outro objectivo, por mais oco que ele seja.
Que triste é ver tanto ser humano a trocar a verdade verdadeira pela inverdade venenosa... E isto sem esquecer de sublinhar o tradicional: "sacudir a água do capote"... E como se sacode!
Consta-se que o ser humano não nasceu para ser perfeito, por isso é que é humano e (ainda) não espírito. E há quem - como eu - acredite que, nesta pele e osso, andamos "por cá" para melhorar enquanto almas nas aulas da vida, sejam quais forem os "canudos".
No entanto, mesmo acreditando na tal tese - por comprovar., são inúmeras as vezes em que me pergunto o porquê de tantos reprovarem em matérias tão essenciais e essencialmente simples. Porquê tanta mentira quando todos procuramos a verdade?
É. É lamentável que se assista com cada vez mais regularidade e permissividade à camuflagem do "eu" para cegar a montra do "ele", quando, interiormente, todos sabem que: "cá se fazem, cá se pagam"... E porque nada, absolutamente nada, fica para sempre, incluindo as pessoas, as tais de carne e osso, aquelas que se julgam especiais, quase Santos, embora sendo de barro.

Francisco Moreira

Replay

É um facto que cada percurso tem a sua própria gravação, seja ela mais pública ou mais reservada. E isso, convém sublinhá-lo desde já, tem marca própria, por mais que a desvalorizem ou valorizem.
O percurso de cada um é um constante processo de acumulação de informação individual e detalhada, sejamos mais ou menos "vistosos". E a gravação fica para sempre, por mais que se tente apagar ou substituir uma ou outra partícula. Ficará, pelo menos, em nós, e isso é incontornável.
Se pagaremos pelos nossos erros? Se seremos chamados à razão? Se sofreremos penitências?
Bem, isso, convenhamos, e pelo menos para já, ainda não tem resposta cientificamente comprovável. E por mais que se acredite numa justiça divina ou noutra qualquer.
É que, seja qual for a cassete, seja qual for o gravador, a vida, mais do que um desafio, é um constante desafino, e daqueles que passam todo o seu percurso em "aulas de auscultação", inúmeras vezes na tentativa de ensurdecer os outros e, melhor ainda, os próprios.

Francisco Moreira

Acerca de mim

A minha foto
Portugal
Sempre algures entre o hoje e o amanhã, sem esquecer a memória.

JACKPOT

JACKPOT
Música Anos 70, 80 e 90

Porto Canal

Porto Canal

O Livro do Ano

O Livro do Ano
Escrito por uma Deusa e um Sonhador... em nome de um Ângelo

...Sempre...

...Sempre...

Blog Archive