segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Quanto mais véspera, menos feriado

As vésperas de feriado funcionam como uma espécie de amostra no convite ao pensamento para que se decida a ir de férias, e o quanto antes. Sim, como se fosse um sinal divino que incentiva a marcar uma série de dias seguidos de folgas, uma série de feriados, com pontes e mais pontes.
Não há véspera de feriado que não convide a ir de férias e, se possível, com as malas às costas, sejam elas quantas forem. O que, só por si, é sintomático da vontade que temos, quase sempre, de procurar outras paragens, bem diferentes - ou semi-diferentes - da paisagem que os nossos dias nos reservam, repetidamente.
Se, por acaso, experimentássemos colocar na nossa mão um "mapa mundi" e nos obrigassem a apontar para um destino naquele preciso momento, mesmo que sem hora de regresso na agenda, estou certo de que não hesitaríamos em apanhar o primeiro avião, sem nos preocuparmos muito com o tal difícil dia após feriado.
Só é pena que as coisas não sejam bem assim, principalmente para quem, como eu, sabe bem, e há anos, o que é uma véspera de feriado, principalmente porque trabalha sempre aos feriados.
Francisco Moreira
domingo, 29 de novembro de 2009

Pensamento... À minha maneira.

Há estradas que revelam caminhos realmente interessantes, principalmente quando a viagem é inspiradora.
Francisco Moreira
sábado, 28 de novembro de 2009

24 Horas

Vou "retirar-me" 24 horas.
Porquê?
Porque é preciso avançar.

- Berrem e Voltem!

É uma pena quando as mãos não têm força suficiente para se fazerem ouvir, principalmente quando as mãos que estão do outro lado fazem força para ignorarem a tentativa de diálogo. E, vai-se a ver, mais triste ainda, se calhar, é tudo um erro de comunicação, daqueles que geram comportamentos e pressuposições mesquinhas, insignificantes, "induzidas".
É tão mau quando os amigos se separam por nada. Principalmente sem se aperceberem disso mesmo, de que não há nada.
Quem culpabilizar? O emissor, o receptor, ambos ou, ao jeito de última tentativa, o silêncio?
Cá por mim, mesmo sem entender as razões de um e do outro, e arriscando sem saber "da missa a metade", quase aposto que a culpa é do silêncio, de ambos. Parece-me que ele anda a fazer das suas, infelizmente, e pela "calada".
Falem! Ouçam-se! Tudo o resto é e será sempre ruído, mesmo que lhe chamemos silêncio.

Francisco Moreira
sexta-feira, 27 de novembro de 2009

FIM


“Amor com Amor se Paga”
Um Final incomparavelmente (In)Feliz.

Esta é aquela história de amor que pode acontecer a qualquer um de nós. Basta estarmos vivos, ou mortos.

Como sobreviver ao amor, quando o casal mais feliz do mundo vê morrer uma das suas partes gémeas, e um filho ainda por nascer?


O caminho, feito entre as dúvidas dos vivos e as certezas de uma morta, embora viva, conseguirá ultrapassar o desgosto que a outra parte tenta esquecer numa Tailândia de luxúria e inveja?

Será que o amor eterno existe? Terá ele provas suficientes para sobreviver aos anseios dos que o exigem eliminar com recurso à mentira e à pequenez?

Como conseguirá a mulher mais maravilhosa do mundo convencer o homem mais triste do mundo a ficar com ela, sem nunca mais conseguirem estar juntos?

Se há história de amor em que a vida é posta à prova, este é o argumento que servirá para sempre como manual de sobrevivência de todo e qualquer amor.

“Até que a morte os separe, ou os una, ainda mais.”

Francisco Moreira
(E pronto, ou melhor, quase mesmo pronto. É assim que o sinto, depois de mais umas semanas, madrugadas fora, a corrigi-lo, a alterá-lo, a dar-lhe mais vida, a absorvê-lo, a senti-lo, a namorá-lo, a "chorá-lo". Sim, refiro-me a um livro, daqueles com quase 300 páginas, o primeiro que escrevi e não o primeiro que, ironicamente, publiquei. Não, não leio livros, nunca é demais dizê-lo. Mas, uma aposta feita em Bangkok com a minha Deusa, levou-me, quase 1 ano depois, a decidir finalizá-lo. É um romance, demasiado intenso, imprevisível, demasiado meu. Se o irei publicar? Se merece ser publicado? Se é isso que pretendo? Não, não sei. O tempo o dirá... Entretanto, terminado este primeiro amor, que ficará para sempre, avanço para o outro lado, o do "outro" livro.)

O Bom Pai

Um mês destes, um Amigo meu desabafava, dizendo-me, entre muitas outras coisas, que se tinha separado. E, naquele turbilhão de nuvens, certamente passageiras, fiquei triste por ele ter equacionado colocar a hipótese de ter sido ou ser um Pai menos bom, pensamento que o atormentava porque o - então - "outro lado" ousou atirar-lhe à cara essa "faca".
Não, obviamente que não necessitei de ouvir as suas explicações. Já vi, já comprovei, já senti! Mais, tenho a certeza de que aquela "faca", lançada em jeito de "vou marcar-te", na tal altura, pretendia apenas ser "mais" uma, na guerra do "prós e contras" que - parece lei - vigora sempre quando se trata de separar pessoas. Quem vai à guerra, quer sempre dar, e mais do que o "inimigo", por muito amigos que sejam, ou fossem.
Hoje, aqui e agora, no meu ainda curto papel de Pai, se o visse, apetecia-me dizer-lhe que o melhor Pai do mundo é aquele que sente sê-lo, e, quando assim é, não há ninguém no mesmo mundo que consiga provar o contrário, porque o contrário não existe nas pessoas que o são, de coração.

Francisco Moreira

...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Irritante

A vida tem sempre esta mania de nos irritar. E o pior é que; nem se dá ao trabalho de escolher uma hora certa, um dia sempre igual ou, pura e simplesmente, e assim é que seria fantástico, dar-nos a hipótese de aceitar ou eliminar - tipo "Spam", todas as irritações que ela tem a mania de nos enviar, ainda por cima, com a lata de quem "não quer a coisa".
Se não me apetece ficar irritado, principalmente porque não me dá jeito nenhum e, já agora, porque não gosto, porque terei eu de levar com as irritações da vida?! Por acaso, irritei-a?!
Se a vida se irrita, ou se está irritada, que se irrite com ela e, de uma vez por todas, deixe de me irritar a mim, principalmente dia-sim, dia-sim, e a qualquer hora. É que, caso ela não saiba, posso estar ocupado a irritar-me comigo, não acham?!
Que chatice!

Francisco Moreira

111 Mil Palavras

É interessante quando, 111 mil palavras depois, continuamos a sentir que ainda há muito para dizer. É sinal de que, afinal, provavelmente, há histórias que não aceitam ter fim, mesmo quando o fim lhes é imposto, quando o fim tem que ser mesmo fim.
Estou a falar de quê? Estou a falar da revisão final do meu "romance", um livro que, talvez por teimosia, insiste em não se dar por completamente acabado, mesmo já estando pronto, há mais de 1 ano.
Para terem uma ideia, tinha decidido reduzir-lhe umas 50 páginas - de maneira a ter menos palha e a ficar mais objectivo, contudo, talvez por ser um exagerado compulsivo, já lhe acrescentei umas 30 páginas às 250 que já tinha, e... Não, não ficará por aqui. É que, também por teimosia, das 95 mil palavras iniciais, neste momento, na fase final de correcção, já ultrapassei as 114 mil palavras. Ou seja, amanhã, no último dia que lhe "ofereci" - ao livro, isto, antes da impressão e nova correcção, desta feita, em papel, impus-me ficar nas tais 111 mil palavras. Porquê? Porque sou teimoso, principalmente quando teimo na teimosia.
Está quase! Difícil, mas não impossível.
Francisco Moreira
quarta-feira, 25 de novembro de 2009

"Para Ontem"

Já passaram por aquelas "brancas" que, devido ao cansaço criativo, fazem com que, de repente, passemos horas à procura de ideias mais simples, mas que não saem, nem por tudo, nem por nada?

Pois, é neste estado que me encontro. Preciso urgentemente de criar 3 ou 4 novas situações para o romance que estou a "corrigir" e, depois de uma madrugada inteira de inspiração, há que dizê-lo, parece que a fonte se esgotou.

Mas, calma, ainda tenho esperança de que, até ao início da próxima madrugada, a última dedicada a este livro, nesta fase - espero, consiga encontrar versões novas que suplantem as que já estão escritas, mas que pretendo substituir, à força toda.

Com calma, lá chegarei, certamente, mesmo sendo alguém que quer sempre tudo "para ontem".

Francisco Moreira

terça-feira, 24 de novembro de 2009

1,76

É muito bom ficar-se bem disposto logo pela manhã, principalmente quando, quase sem dormir, pegamos no carro e preparamo-nos para uma valente seca numa repartição pública, e tudo por causa de um documento que faz de nós cidadãos "high-tech". Será que conseguirei estar despachado ainda hoje?
E que bom foi ser o "17", quando, naquele quadro - o mais observado do espaço, achei que estava a sonhar, ao verificar triplamente que quem estava sentado no desejado lugar era o cidadão "16". Que alegria! Afinal, depois do martírio das suposições, muito provavelmente, nem teria tempo de fazer o trabalho que levei de casa, para me entreter. Mais, teria tempo de sobra nesta manhã reservada para uma cadeira com o mesmo nome.
Fotografia horrível, indicadores de cada um dos lados da maquineta e, investido de cidadão com plenos poderes e direitos, lá dei corpo e peso à assinatura, insistindo em repeti-la. É, achei que poderia ter ficado ilegivelmente melhor. Não, não ficou.
Já no carro, e com muito tempo não gasto naquela maquineta dos papeis que evitam multas de estacionamento, sim, aquela que mais parece um "papa-niqueis", dei por mim feliz, feliz por ter ultrapassado em tempo recorde mais um calvário da cidadania.
Mas, convém não esquecer, o melhor ainda estava para vir. É que, num semáforo avermelhado, e olhando de revés para o comprovativo recebido, fiquei parvo quando percebi que tinha crescido 3 centímetros, sim, 3 milagrosos centímetros. Incrível! Fantástico!
Que bem que soube, que bem que sabe. E, não, não me venham dizer que a culpa é de não ter tirado os sapatos, é que, caso ainda não tenham percebido, não uso "salto-alto".

Francisco Moreira

Partículas

Há alturas no nosso percurso de vida em que sentimos que algo de importante está para acontecer. Quando assim é, devemos abrir as portas e fazer o que está ao nosso alcance, de maneira a podermos ser abençoados por essa "janela de oportunidade". Mas, por outro lado, convém não esquecer que as janelas, mesmo as que parecem entreabertas, na maior parte das vezes, não se abrem com simples correntes de ar, mas sim com o esforço e empenho que são feitos para se chegar a esse objectivo.
Por isso, e para evitar "resfriados" de má memória, o melhor é continuar a fazer com que o que tem que ser feito não fique à deriva, à espera das tais correntes de ar que, tantas vezes, não passam de oásis imaginários.
Tudo, ou quase tudo, se consegue. E muito do "tudo" depende do esforço e das partículas com que nós próprios nos semeamos.
Boa sorte, também para cada um de vós.

Francisco Moreira

- Sirvam-se!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Batotice

Depois do "brincar às escondidas Siliconianas", eis que, em Portugal, com alguns anos de atraso - é certo, colocar Silicone passou a ser digno de ser tratado como notícia. Mas não se trata de uma notícia qualquer! O enchimento e demais alterações, mamárias ou outras, passou a ser tratado como uma espécie de investimento nas carreiras, sejam elas profissionais ou pessoais.
Quando leio que "Fulana" e "Sicrana" estão felizes da vida porque "compraram" um "zero quilómetros" de Silicone - assim ao tipo de carro novo, chego a pensar que, afinal, e contrariamente ao que tanto se propala, o que é natural não é assim tão bom.
Obviamente que faço parte do grupo que assina por baixo do: "- Cada um deve sentir-se bem com o que tem ou arranjar maneira de passar a dar a ideia de que tem o que não tem.", mas, daí a andar às "sete páginas" a anunciar que foi uma pequena questão de miligramas ou um excertozito qualquer, friso, vai uma grande distância.
Quem se sente melhor com Silicones, Botox ou o não menos tradicional "retirar dali e pôr aqui", acho que o deve fazer, sem dúvida. O que não acho assim tão dignificante é, a custo de publicidade, aceitar mostrar o "zero quilómetros", muitas das vezes ainda com "cobertura", como se se tratasse de uma obra prima de interesse nacional.
Em jeito de remate, apetece-me referir que, por vezes, concordo com o tal do: " - O que é bom é para se ver!", embora ache que o tal bom só pode ser o autêntico, já que os "mastros" do Silicone e afins perdem automaticamente por "batotice".
Francisco Moreira

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Direitos Humanos 14

DIREITO A UM LUGAR SEGURO PARA VIVER

sábado, 21 de novembro de 2009

O Lado Bom

Incomparavelmente, a vida é uma escola de disciplinas múltiplas, e daquelas que nos ensinam, umas vezes mais tarde, outras mais cedo, a entendermo-nos a nós próprios e, logicamente, os outros.
Este "Essências", na forma de auto-alerta, tem, entre outras coisas, servido para, eu próprio, aprender com muito do que escrevo, na expectativa de que, quem me lê, também vá retirando algumas partículas que ajudem a que, disciplina a disciplina, possamos, em conjunto, ir melhorando as nossas próprias notas na matéria da existência.
Hoje, como quase sempre, sem saber porquê, direcciono a minha (nossa) atenção para o lado bom das pessoas.
Como é sabido, todos temos um lado bom e um lado menos bom. Somos seres que não hesitam em catalogar os outros nem evitam confrontá-los, pura e simplesmente porque não gostamos disto e daquilo, quando, na verdade, nós próprios temos "coisas" que tantos outros detestam. Mas, como é mais fácil reprovar do que aprovar, nós, investidos em professores da vida, damo-nos ao luxo de amiúdas vezes reprovar sem verificar se a matéria é ou não válida. Quantas vezes criticamos os outros por comportamentos que nós próprios já tivemos? Quantas vezes excluímos pessoas sem nos darmos ao trabalho de conhecer as razões que levaram àquilo? Quantas vezes somos injustos e tentamos calar a consciência?
Se todos, sem excepção, tivéssemos a oportunidade de lidar com o lado bom das pessoas, acredito que seríamos os primeiros a valorizá-las pelos aspectos positivos que efectivamente têm. Afinal, o que nos afasta ou nos impele a ser contra alguém, é pura e simplesmente o facto de acharmos que aquela pessoa tem o lado que menos nos interessa. E se, em vez de acharmos, verificássemos, antes de fazer juízos finais?
Simplificando, todos temos pessoas que gostam de nós. Pessoas que nos apreciam porque gostam do nosso lado bom. Por isso, se nos déssemos a hipótese de conhecer apenas o lado bom das pessoas, certamente que não estipularíamos que "A" e "B" são más pessoas. É que, no fundo, tal como cada um de nós, todos têm dois lados. Nós é que só olhamos para o lado que a facilidade nos impõe.

Francisco Moreira
sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Menina-Mulher

Cá estou eu, uma vez mais, a pegar com a principal parcela de leitores deste "cantinho", ou sejam, as meninas. (sorrisos)
Com o passar dos anos, fui-me questionando com o tal do porque "carga d'água" elas, as meninas e mulheres, tanto gostam de peluches, sejam eles da "Loja dos Chineses" ou da "Loja dos Ingleses". Porquê tanto peluche, principalmente naquela altura em que trocam as "casinhas" pelas "casas", com cozinha, máquina de lavar roupa, micro-ondas e demais acessórios de puro entretenimento?
Todos e todas, a esta hora, devem estar a exclamar o típico: porque são fofinhos, queridos, bonitos e... outra coisa qualquer. Mas, eu insisto. Porque "carga d'água", gostam elas tanto de peluches? Será hereditário? Será só para nos obrigarem a dar-lhes "lembranças" regularmente - daquelas que significam lembrarmo-nos obrigatoriamente delas, inclusive quando pensamos duas vezes ao clicar no PIN do multibanco? Penso que não.
Pessoalmente, e sem bases científicas, aposto no "apêndice". Sim, "apêndice". É que, se, nós, machos latinos, repararmos bem, os peluches são a melhor maneira de nos terem sempre, e "fofinhos", junto delas, inclusive naquelas (raras) alturas em que nos transformamos e, por meros instantes, deixamos de ser aqueles "queridos" do primeiro encontro.
Bem-ditos apêndices! Menos naquela altura em que elas, então já investidas exclusivamente de mulheres, nos levam à "faca", e por coisas tão simples como, por exemplo, esquecermo-nos de levar o lixo lá para fora.
Francisco Moreira

Passado? Será que existe?

Ouvi dizer que há marcas que ficam, principalmente aquelas que teimam em se alojar no hipotético passado, aquele baú onde, tantas vezes, tanta gente foi e continua a ir buscar o que não encontra no hoje.
Sim, também sou um saudosista, um contador de histórias repetidas até à exaustão, enfim, um daqueles românticos que tem uma imensa vontade de deixar escrito tudo o que fez e, como extra, tudo pelo que passou, embora já sem dados clarividentes acerca da maioria desses mesmos episódios, bem ou mal passados.
Entendo que as marcas ficam, e que chega sempre a altura de excomungar todas aquelas terapias, provavelmente necessárias, que nos fizeram "menos bem".
Porquê? Porque o que importa é o hoje, a forma como construímos os nossos alicerces que, mesmo quando já cá não estivermos, permitirão que a nossa essência fique, mesmo que perdure pouco mais de 24 horas.
E o passado? Enterra-se, assim, como se nada fica-se para sempre? Claro que não! Há sempre um passado em tudo o que fazemos no presente, quanto mais não seja, naquelas partículas de - chamemos-lhe - cimento, que, na verdade, são fundamentais para que toda a aprendizagem desse tal passado nos permita, hoje, sermos quem somos.
Mas, quanto ao ficar definitivamente "agrafado" ao passado, pelo menos no agora, e para mim - se me permitem, há coisas muito mais importantes hoje, e daquelas que fazem com que qualquer biografia seja automaticamente levada pela poeira do esquecimento.
Francisco Moreira

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Direitos Humanos 13

LIBERDADE DE MOVIMENTOS

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Gripe A? Não compro.

Sugiro que ouçam esta ministra do governo Norueguês a falar do H1N1... E, uma vez mais, retirem as vossas próprias conclusões.

Pensar no assunto, não faz mal a ninguém, nem contagia, digo eu.

Francisco Moreira

Disco Perdido

Sem comentários, meus.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Parabéns, mas...

Hoje, ao ver aquela nossa selecção, confesso, tive saudade, e mesmo muita, daquele Euro 2004 e do Mundial 2008. Sim, daqueles em que se sofria com paixão, com vontade, e até com todo aquele folclore que, provavelmente, criticamos nos outros.
Numa primeira análise, embora já a frio, ou melhor, hoje estive sempre a frio, das duas uma: ou a equipa já não nos motiva como antigamente, ou a equipa já não se motiva com o que éramos antigamente.
Não, não senti aquela imensa paixão, mesmo, logicamente, torcendo pelos nossos, como não poderia deixar de ser. Mas, não sei bem, não é a mesma coisa, não sinto a mesma "pica"...
É estranho, eu sei, mais ainda quando sou todo virado para o patriotismo e "coisa e tal", mas... É, estou assim para o "sem palavras", ou melhor, para uma única palavra que, no fundo, traduz tudo aquilo que, no meu ponto de vista, enquanto mau treinador de bancada, explica o porquê de um "mas" a seguir ao Parabéns.
Qual é a palavra que explica o que tem feito tanta falta à nossa selecção? É tão simples, mas tão simples. A palavra é: Alma.

Francisco Moreira

Mata-Mata

Durante toda a enorme e frustrante campanha futebolística Portuguesa para tentar chegar ao Mundial da África do Sul, hoje, no verdadeiro dia do "mata-mata", resta-me dizer que tudo o que de mal aconteceu, num dos mais fáceis grupos de apuramento de sempre, deve-se à falta de bandeiras à janela, nos carros, na varanda, no olhar.
É que, convenhamos, o outro senhor, gostando-se ou não da sua "burrice", conseguiu sempre aquilo que, infelizmente, Carlos Queiroz, mesmo passando hoje, não poderá usar como medalha, ou seja, conseguiu unir-nos enquanto equipa, enquanto grupo, enquanto país.
Obviamente que, mais logo, em frente ao televisor, e cheio de "ai's", lá estarei a roer o que quase não tenho e, muito provavelmente, festejarei ao nossa ida ao Mundial. Mas não sem antes agradecer à Dinamarca, aquele país que, mesmo sem saber porquê, permitiu que, neste dia, continuemos a fazer contas, quando, noutros tempos, bem mais próximos, vibrávamos com a certeza que de o "mata-mata" aniquilava sempre os outros, bem melhores do que a completamente desconhecida e "insignificante" Bósnia.
Francisco Moreira

Direitos Humanos 12

DIREITO À PRIVACIDADE

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Gripe A? Não compro.

O vídeo que aqui vos trago, "oferta" da Xanda, é o que, no meu ponto de vista, explica melhor o que anda a acontecer. "Leiam" o vídeo e retirem as vossas próprias conclusões.

Alguém, além de nós, pagará por "lançar" estes virus e estes medos?

Francisco Moreira

Emprega-se Deus

E se fossemos Deus por 1 dia? Sim, ter aquelas 24 horas mais do que imaginadamente suficientes para realizar todos os sonhos e justiças a favor da humanidade, inclusive a nossa? Por onde começaríamos? Por quem começaríamos? Que Deus seríamos?
É, dá que pensar. E tenho a certeza de que seria necessário recorrer a um tempo-extra prévio para, de lápis, "assafa" e caderno na mão, conseguirmos tentar evitar o inevitável: "- Phonix, esqueci-me disto, daquilo e daquele outro!", assim ao jeito de empreitada "para ontem".
É, muitos confundirão o ser-se Deus com a distribuição do jackpot do Euromilhões pelas pessoas que são mais queridas. E outros acham que tudo se limita à criação de um "muro de Berlim" que consiga separar os bons dos maus. Ou ainda, é preciso é dar saúdinha a todos, que isso é que faz falta.
Contudo, se se pensar mais do que 10 segundos, facilmente se chegará aquele: "- Não sei se quero, tenho aí um outro negócio em vista, e tal e coisa..." ou ao "- Ah, mas amanhã tenho que pagar à Vodafone no multibanco e não sei se terei disponibilidade de agenda.", e por aí fora, sempre numa teia de justificações que permitem imediatamente perceber que, vendo bem, isto de se ser Deus, nem que seja por 1 dia, e mesmo descontando as pausas para almoço, casa-de-banho e afins, pode ser muito mais trabalhoso do que grandioso.
Tudo isto para afirmar que, de cada vez que reclamamos com Ele, além de não sabermos as Suas verdadeiras razões para muitos dos desvios que nos são impostos, deveríamos olhar melhor para as aptidões exigidas para este "emprego" para percebermos que, além de muito "mal pago", deve ser de "doidos varridos" ter que tomar conta de todos e de cada um, principalmente naquelas alturas em que todos - e cada um, acham que têm um Deus na "barriga".
E é exactamente por estas e por tantas outras que, várias vezes por cada eternidade, acho que Deus pára, senta-se, abre uma garrafa de água com gás e, enquanto muda de "Big Father", com a Sua "outra mão", liga para o "Notícias" e pede para que voltem a publicar o anúncio no caderno do "Precisa-se", sempre na expectativa de que possa finalmente gozar a Sua mais do que merecida reforma.
Francisco Moreira
segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Livro

Livros, livros e mais livros. E é assim que muita gente entretém o cérebro na procura de mais saber. (tenho um "belo exemplar" lá em casa)
Quem terá inventado efectivamente o livro? Quem terá escrito o melhor e o pior livro de sempre? No fundo, o que é um livro?
E, já agora, será que livro é apenas aquele conjunto de dizeres impressos em papel, que só podem almejar a serem-no depois de passarem a figurar numa prateleira?
Se calhar, não - e quem o diz é este não-leitor de livros. É que não faltam livros, e muito interessantes, nesta outra prateleira com janela para o mundo, que difere de todas as outras, a começar pelo não recurso aos códigos de barras.
Francisco Moreira

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Terceiro

É perfeitamente normal repetirmos até à exaustão que os assuntos privados devem ser respeitados. No entanto, coscuvilheiros como somos, todos nós, seres humanos, fartamo-nos de investir, principalmente em tempo, nos meios que nos possam levar até à vida alheia, mesmo quando dizemos - não menos vezes - que "isso" não nos interessa, que não temos nem queremos ter nada a ver com "aquilo" e, mais rotundamente, que não se deve nunca "meter a colher", trate-se ou não de uma novela de "marido e mulher".
Na verdade, todas as audiências, sejam elas de que meio forem - da televisão à vizinha do lado - provam que não nos rogamos quando se trata de "rogar" com a vida dos outros, seja numa "face oculta" ou num "rosa choque" qualquer. O que importa, é saber como fervilha o mundo, seja ele mais perto de casa ou do outro lado do planeta, e de preferência que nos seja servido com mais "picante" ou, no mínimo, com "sabor" agridoce.
É incontornável que passamos uma grande parte da nossa vida a gastar o (nosso!) tempo a olhar (isto para não ir para o criticar) para os outros. E, pior ainda, abdicamos de muito de nós como se não tivéssemos tanto para "remendar" nas nossas próprias vidas. É que, sem nos apercebermos, deveríamos gastar o nosso tempo no "primeiro" e não no "terceiro".
Francisco Moreira

Direitos Humanos 11

ATÉ PROVA EM CONTRÁRIO, TODOS SÃO INOCENTES

sábado, 14 de novembro de 2009

"Enfins"

Isto do calçado feminino, vá-se lá entender porquê, tem, pelos vistos, um peso imenso na indumentária de todas as mulheres que se prezem.
Ou são "aquelas botas" que têm mesmo que comprar, ou são aqueles "saltos" que têm mesmo que usar. Por vezes, sem esse adereço vital, até parece que as mulheres só se vestem disso, de botas, sapatos e sandálias.
É que, avaliando convenientemente o conjunto de afirmações que vão produzindo regularmente - e se não estou desatento, o calçado é, porventura, o adereço que as mulheres mais valorizam em termos de vestuário. E digo isto apenas com o "insignificante" objectivo de, como quem não quer a coisa, deixar uma leve pergunta no ar (ou na terra):
- Como sobreviveriam as mulheres de Neandertal sem botas de "cano alto" de cor castanha?
Pois, naquela altura, deve ter sido um sofrimento, e daqueles que daria vontade de, imagino, atirar pedras a todas as montras dos centros comerciais da época...
Francisco Moreira
(Meninas, não vale responderem à provocação com a pergunta: - O que fariam os homens da década passada sem a "Sport TV"? É que para isso, eu dou já a resposta: - Viam o "Domingo Desportivo". Já ouviram falar disso ou perderam-se numa qualquer montra de sapataria?)

Direitos Humanos 10

DIREITO A JULGAMENTO

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Silêncio

Nesta colectânea de sentires, não encontro nenhum Português que não interprete a vida como um Fado, mesmo quando se inspira diariamente noutras melodias, ou em ritmos menos doridos e mais coloridos, e outrora experimentados.
A vida é um Fado, e daqueles com longos acordes de guitarra, também ela bem Portuguesa, tão nossa, tão imensamente intima.
Até prova em contrário, a vida é mesmo um Fado, longo e pesado, e veste-se inúmeras vezes de tons escuros, como que a dourar uma espécie de luto da alma, aquele pavio que tantas vezes parece querer apagar-se nas correntes dos ventos contrários ao desejo...
Não encontro nenhum Português que não se vista de guitarra, que não se identifique com os gemidos das cordas de uma tristeza solidária, numa ferida de morte ou num grito silenciado pelo olhar dos outros, inclusive quando o brinde é feito à vida, à nossa vida.
É, somos assim, para o "nós mesmos", mesmo quando nos despimos deste sentir Lusitano para enveredar pelas modas do vazio que impera nas colectâneas do resto do mundo, como se a outra música conseguisse alguma vez ser "nossa", aqui, por dentro.
É, somos assim, diferentes, melancólicos, adeptos da embriaguez feita de lágrimas sem gotas, sem pestanejares feitos ao orgulho, e muito menos sem nunca conseguir deixar de ser quem se é, independentemente da música que a lógica teime em tocar.
Eu sei, já o disse, mas, a vida é um Fado, principalmente quando a "ouvimos" naquele silêncio ensurdecedor que nos mata e simultaneamente nos conforta, aqui, por dentro.
Francisco Moreira

Direitos Humanos 9

NÃO À DETENÇÃO INJUSTA

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A (vossa) Enfermeira

Nesta altura de constipações e gripes "abcedáricas", nada melhor do que ter alguém que pense em tudo, no que diz respeito ao tratar da vossa saúde. Assim sendo, e para que não vos falte absolutamente nada, eu, armado em falso mas empenhado médico, contratei uma simpática enfermeira que, 24 horas por dia, terá a honra e o prazer de cuidar de cada um de vós. Chama-se "Kate" e, depois de auscultar as vossas necessidades - as de saúde, claro, oferecer-se-á para brincar convosco, de maneira a deblarem mais rapidamente qualquer mal que o vosso corpo esteja a armazenar. Assim sendo, se se sentirem mal, ficam a saber que, além da "Linha 24", existe uma enfermeira trajada a rigor, e com os meios necessários, para cuidar das vossas enfermidades, até que se sintam completamente reestabelecidos.
Agradeço que não adoeçam propositadamente para serem atendidos pela "Kate", é que, como facilmente imaginarão, e desde que adicionei a sua fotografia a este Blog, a fila de pacientes para serem atendidos por ela aumentou significativamente, muito graças ao número de "atchin's" solidários.
Ah, e por falar em "atchin's", tentem não constipar a menina com essa "baba" que - vê-se daqui, escorre dos vossos olhos. E, rápidas melhoras. (sorrisos)
Francisco Moreira

Obrigado

Hoje, mais daqui a pouco, o "Essências" atinge a fasquia das 80 mil visitas.
Eu sei que é apenas um número, e provavelmente com pouca exactidão, mas apeteceu-me registá-lo agradecendo a todos aqueles que aqui me visitam.

Francisco Moreira

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mulher Perfeita

Há uns meses, um cirurgião plástico "pegou" numa mulher considerada feia - inclusive pela própria, casou com ela, e com o seu consentimento, transformou-a naquilo a que ele hoje chama de "mulher perfeita". A história é verídica. Eu vi as imagens do "antes e depois" e tenho que concordar que ficou bem melhor depois das "costuras", embora os meus gostos apontem para outras cores e outras curvas.

Mas, isto é apenas o mote para nos levar para as opiniões em termos de mulheres, e isto sem usar este espaço para tecer os mais rasgados elogios a quem me calhou em "sorte", principalmente porque lhe digo isso e muito mais todos os dias.

Pego neste tema para - e usando um termo em voga, esmiuçar a "mulher perfeita", aquela que é uma mistura de todas mas diferente de todas, também. É que, para ser considerada perfeita, perfeita, tem que agradar a todos, inclusive àquele senhor de 89 anos que vive em "Rebordosa de Cima", e sem televisão. E com isto, facilmente, deixo cair por terra o termo perfeito, mais ainda porque se alguém tivesse encontrado a tal "mulher perfeita", a esta hora, certamente que andaria à procura de uma "mulher imperfeita".

Se há uma "mulher perfeita"? Claro que há! A minha, a tua, a do outro, a de ninguém e, inclusive, todas aquelas que estejam - ou não - a ler este texto. É que todas, sem excepção, são "mulheres perfeitas", pelo menos para alguém. E isso é que faz toda a perfeição, perdão, toda a diferença.

Quanto às "costuras", por mais bem trabalhadas que o sejam, convenhamos, acabam por "descoser" sempre que o mais importante vem à tona.

Francisco Moreira

Direitos Humanos 8

OS DIREITOS HUMANOS ESTÃO PROTEGIDOS PELA LEI

Lágrima do Oriente

Provavelmente, muitos de vós não saberão mas, além de "O Livro do Ano" - já editado em parceria com a minha Deusa, tenho um outro livro acabado e à espera da revisão final desde Agosto de 2008.

Hoje, finalmente, decidi começar a trabalhar nele, de maneira a não "matar de vez" um romance que, entendo, pode ter "fôlego" para ser publicado.

Assim sendo, parece que, afinal, o "Lágrima do Oriente" vai merecer o "tratamento final" que há mais de 1 ano lhe tenho negado repetidamente. A ver vamos se é desta que consigo, é que as primeiras 13 páginas de um lote total de 240 já estão "prontinhas da silva". (isto é que vai ser um sufoco!)

De que trata o romance? Bem, assim sem revelar muito, fala de um amor impossível entre a vida e a morte, lá para os lados de Bangkok. (rimou e tudo)

Francisco Moreira

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Gentleman

Há quem reclame que já não há cavalheiros, dos autênticos, com currículo "sine die", aqueles que não abandonam a pose no primeiro segundo após a conquista, dos seus objectivos, claro.
Refiro-me, logicamente, aqueles cavalheiros que gostam de pagar a conta, de abrir a porta do carro, de fazer pequenas vénias de respeito, e por aí fora.
As meninas e senhoras até podem achar que a "profissão" está em desuso ou, pior ainda, em "vias de extinção", mas ainda os há, e com vontade de o continuarem a ser, mesmo quando, por distracção, cometem um ou outro deslize.
Os cavalheiros que se prezam não se escondem, muito pelo contrário, fazem questão de se assumirem como tal e, vaidosamente, publicitam essa virtude que o tempo lhes educou.
Por isso, para todas as meninas e mulheres que se queixam da falta de cavalheirismo, por muitos exemplos contrários que possam encontrar pelos centros comerciais deste Portugal, registem que ainda há muitos gentleman que se orgulham de o ser, e não só quando lhes convém.
Francisco Moreira

!Segredo?

Quem guardará melhor os segredos? O homem ou a mulher? E quem sabe o que é um segredo?
Estas são algumas das perguntas que, "venha quem vier", jamais conseguirão unanimidade em termos de resposta. Tudo depende do lado em que se está e do momento que se atravessa, sem esquecer, logicamente, os emissores e receptores dos segredos, e a "qualidade" dos mesmos, sim, a "qualidade" dos segredos traduzida em "mais-valias".
E isto pode levar-nos para um outro patamar. O que é um bom segredo? O que deve ser segredo? Quem tem mais segredos? Teremos nós segredos de peso efectivo, dos que merecem mesmo o título de segredo?
Pois, a estas últimas perguntas não é necessário responder em voz alta e muito menos por escrito. Por razões óbvias, cada um saberá se os tem ou não e qual o seu peso, pelo menos imaginado, já que, quanto ao peso calculado, ninguém pode afirmá-lo; é que há sempre um outro alguém, além do próprio, que faz questão em manter em segredo a descoberta dos segredos dos outros, como se fossem a mais valiosa das heranças, porventura para usar em caso de "última necessidade", ou para se sentirem menos "pecadores".
Francisco Moreira

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Direitos Humanos 7

TODOS SOMOS IGUAIS AO OLHAR DA LEI

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Vendedores a Nu

É incontornável que, cada vez mais, e para se ganhar "algum" ou "todo", não falta quem não se importe de criar ou copiar os espectáculos mais bizarros do mundo, ou dos arredores, para atingirem os seus fins, nem que para isso tenham que se despir completamente de preconceitos e "assobiar" para o lado.

Podem sempre tentar "vender" a ideia de que se trata de arte mas, no caso do espectáculo a que me refiro, que não fui ver e que não me desperta curiosidade para tal, ou seja, aquele que os cartazes da imagem acima publicitam, tenho quase toda a certeza de que o seu grande objectivo é conseguir vender o maior número de bilhetes à custa do título. " - Vamos lá ver se enriqueço com isto! ", terão pensado os que assinam o "trabalho". E quanto aos "rapazes nus", há sempre maneira de os convencer a "afinar" a troco de "palco".

Obviamente que não coloco em causa as preferências sexuais ou artísticas de quem quer que seja, mas entendo que é óbvio o aproveitamento das "preferências" e do carimbo "cultura" para conseguir chegar... lá, sim, lá, ao "money". Porque, pelo menos para mim, tudo é conversa desafinada, e só merece referência porque entendo que é uma espécie de atentado intelectual, principalmente para aqueles que escondem a verdadeira opinião atrás do "lápis dourado" da cultura, aquele lápis que aceita tudo o que é bizarro, só porque alguém, ao sair do "armário", disse que é cultura, no meio de um "lobby" cada vez mais poderoso.

Mas, esperem lá, pensando melhor, e já que está em exibição num Casino, provavelmente estou errado, e trata-se de um espectáculo normal nestes espaços, com cantigas e um "pouco" mais de pele à mostra, mas no masculino. Ah, afinal é isso! E eu para aqui a fazer juízos de valor errados, e vestidos até ao pescoço. Estes rapazes deveriam era estar no "Ídolos" para darem ainda mais brilho à caderneta.

Francisco Moreira

Direitos Humanos 6

TODOS TÊM DIREITOS EM TODO O MUNDO

sábado, 7 de novembro de 2009

A Verdadeira Cor

Ontem, 6 de Novembro, numa daquelas viagens de sempre, entre casa e a Rádio, dei comigo a imaginar como distribuiria o jackpot do Euromilhões… E, tal como todos aqueles que já pensaram nisso, ou seja, toda a gente, fiz a minha lista de prioridades no que diz respeito à distribuição do bolo, aquela lista que, no fundo, gostaríamos de ver executada como forma de agradecimento pelo tanto que algumas pessoas representam para nós, seja por laços de amizade, seja pela disponibilidade e atenção que nos dedicam, ou, melhor ainda, simplesmente por serem como são, para nós.
Logicamente que a família, e cada vez mais, aparece no topo da lista. Mas há outras pessoas que, pelo menos para mim - dado a estas coisas da lealdade e empenho, aparecem em posição de destaque. Trata-se de pessoas a quem eu quero muito, e bem, a quem estou grato por tanta coisa, pessoas que fazem com que me sinta melhor, mais acompanhado, pessoas que me fazem sentir uma pessoa especial.
A lista, pelo menos naquela primeira parte, não é assim tão extensa, nem tão pouco acho que o “valor material” seja suficientemente capaz para traduzir o agradecimento que sinto, principalmente por, ao longo da minha maratona de vida, ter tido a oportunidade de conhecer e sentir pessoas que me trataram de forma parecida, ou talvez igual.
Mas, com toda esta introdução, no fundo, quero apenas sublinhar que há alguém que, ao longo de já vários anos, merece muito mais do que aquilo que lhe tenho dado, há alguém que merece muito mais do que o sonhado “Mini Cooper S Clubman” que um dia, sei, conquistará por si, há alguém que, se um Euromilhões qualquer me permitir, pegarei no telefone e ligar-lhe-ei a perguntar qual é a cor que prefere.
Entretanto, nesta verdade que não é feita apenas de sonhos nem de vontades, limito-me a um Obrigado sincero, dito da forma que melhor vou sabendo fazer, ou seja, por escrito. É que, para mim, a escrita ainda é a melhor forma de registarmos para sempre aquilo que sentimos, com todas as letras.
O que colocaria na mala desse carro? Claro que adicionaria um extra muito mais importante e valioso do que o próprio carro, ou seja, aquilo que agora escrevi.


Francisco Moreira

Direitos Humanos 5

NÃO À TORTURA

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

- Fica para a semana!

Os fins-de-semana da grande maioria das pessoas estão a necessitar de um "Balão", daqueles de oxigénio. É que há tanto para fazer, e tanta vontade para o concretizar que, nas 2ªs Feiras, vai-se a ver, e deixaram-se passar mais "não sei quantos".
Porquê? Porque temos a mania de projectar e "deixar andar" para a próxima semana, aquela que, afinal, nunca mais chega. Ou, não menos verdadeiro, é a nossa mania de estar sempre a reclamar da vida, inclusive aos fins-de-semana, aqueles que são para aproveitar e os quais, por aselhice e preguicite aguda, vamos deixando passar, como se fossem dias iguais aos outros.
Ah, Bom fim-de-semana, de preferência dos verdadeiros.

Francisco Moreira

Direitos Humanos 4

NÃO À ESCRAVIDÃO

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Papel Higiénico

O papel higiénico é realmente importante, mesmo importante.
Pois, e é por estas e por outras que tento sempre fazer-me acompanhar por lenços de papel, não vá o papel higiénico diluir-se no esquecimento de alguém. Ele, convenhamos, é aquela espécie de mais-valia à qual só damos valor quando não a temos. E há tantas, tantas vezes, não há?!
E, tal como o papel higiénico, há muitas outras "coisas e loisas" que, se repararmos melhor, dão fluidez aos nossos dias, mesmo quando, nesse mesmo espaço de tempo, ignoramos a sua importância, mesmo quando, erradamente, o(s) tratamos "abaixo de lixo".
E se o papel higiénico, um dia destes, em jeito de greve, nos mandasse para onde o mandamos? Pois, no mínimo, rezaríamos para que ninguém tivesse a infeliz ideia de descarregar o autoclismo.

Francisco Moreira

Direitos Humanos 3

DIREITO À VIDA

...

Com vê, Mãe, o tempo não passa... Ainda só lá vão 3 meses sobre aquele final de tarde em que aguardou por mim para me dizer Adeus...
Ainda estou para aqui nesta confusão de sentires que, à custa dos entretenimentos dos dias pesados e das noites longas, vou disfarçando como posso a Sua ausência...
É, as Suas fotografias, principalmente as mentais, vão conferindo-me Paz, mas não é fácil perder o Seu almoço, as Suas histórias, a Sua preocupação, a Sua presença, o Seu " - Tem cuidado!", o Seu Viver por mim, e para mim...
Tenho saudade, tanta, daqueles euros a mais que ficariam para o meu café ou para o mealheiro do Ângelo, naquelas tantas vezes em que me entregava as Suas contas para eu pagar "no computador"... Tenho saudade, tanta, das Suas irritações por nada, e principalmente da Sua alma de Guerreira, invencível, poderosa, incomparável... Tenho saudade, tanta, do Seu atender dos meus telefonemas, em todos os finais de tarde... ( - Mãe, o que vai comer hoje? Olhe que tem que comer, senão vou aí e chateio-me consigo! - Lembra-se?)
E ainda se diz que o tempo passa! Não passa, Mãe, o tempo mói, corrói, e muito.
Eu sei, eu sei que a Mãe está bem, que continua comigo, aqui bem perto, e que continua a auxiliar-me com a Sua sabedoria, com a Sua força... Mas sabe, Mãe, isto não é a mesma coisa, nada é igual, ninguém consegue compensar a Sua ausência. Sim, eu disse ninguém.
Há dias em que me sinto completamente perdido, disfarçadamente triste, quase sem tino, sem vontade para nada... Onde está aquele Seu "-Boa Sorte!" diário, sem o qual eu não avançava no dia?
E só lá vão 3 meses,... 3 curtos e pesados meses... E, sim, é verdade, está a chegar o Natal, aquele em que sempre brindamos de lágrima no canto do olho ao Pai, desde o longínquo ano em que ele partiu... E este ano, como faço?
Perdoe, Mãe, é melhor ficar por aqui...
Francisco Moreira
quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Retalhos Congelados

E pronto, chegou o frio, aquele inimigo dos olhares escondidos pelas lentes escuras dos óculos de sol, com o intuito de apreciar a "paisagem" que floresce ao virar de - disseram-me, de cada minuto.
É, também me disseram que uma das coisas que o frio tem de mal é que tapa mais a pele, as saliências, inclusive os pensamentos e comentários em silêncio... Vejam lá que ouvi dizer que o frio até tapa o "- Ai, se eu pudesse!", e por aí fora.
Não é que entenda muito destas guerras entre: quanto mais frio, mais roupa, quanto mais calor, mais olhos brilhantes. Tudo o que sei vou ouvindo por essas paragens de autocarro, comboio e - vá-se lá imaginar, pelas paragens do metro, apesar de andar sempre de carro, e com os vidros tapados pelas bonitos panos de cozinha floridos que a minha querida Deusa me deu. Diz ela que o "bólide" fica menos avesso a avarias, principalmente no campo óptico.
E é exactamente por não me sentir avalizado, e muito menos autorizado, para discutir estas coisas que, na minha gigante ingenuidade, deixo no ar uma simples pergunta:
- Por que é que se vê tanta mulher a passar frio, inclusive quando está frio?
Pois, e depois ouvem-se logo estas notícias, aquelas das "gripes abcedáricas", e tudo porque a vida está cara e tal, e não há salário que chegue para uma manta, ficando as meninas, coitadas, pelos retalhos.

Francisco Moreira

Direitos Humanos 2

NÃO DISCRIMINAR

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Cabelo pela Barba

Isto das opções capilares, mesmo quando assumidas por "ter que ser", têm os seus quê's, principalmente no conceito social. Sim, social! Haverá melhor lugar do que o Barbeiro/Cabeleireiro - depende dos gostos e/ou gerações, para se discutir as goleadas do Glorioso, ainda por cima a norte?! (sim, eu sei que o Braga ganhou, mas o penalti e o golo anulado, se entram, ai, ai, ai...!)
Mas sim, digam-me lá, haverá melhor barómetro para as "tipas bouuaas" que fazem as novelas do que esses espaços tão "iguais"?! Claro que não!
E isto só está um pouco diferente, desde que entramos para a CEE, porque um homem tem que se metrossexualizar, trocando o Patchouly com "cheiro a cavalo" pelo Impulse Musk com cheiro ainda pior!
É, é verdade, por vezes dou comigo no meu personal hairdresser - eu mesmo, e cá em casa, a pensar neste dilema, nesta perda descomunal. E já nem ao espelho consigo dirigir a palavra, ele não percebe nada de futebol, não sabe quem são o Di Maria ou o Aimar e, quando se fala nas Patrocínio e afins, ele fica baceado porque acha que o quero trocar por um dos espelhos descartáveis que vêem colados ao detergente da roupa.
Enfim, um dia destes, armo-me em parvo e, como quem não quer a coisa, vou a um Barbeiro daqueles com lâmina que resiste às contaminações já que, quanto a Cabeleireiro, estou perfeitamente servido, e sem necessidade de gel ou essas "mariquices".

Francisco Moreira

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Sempre algures entre o hoje e o amanhã, sem esquecer a memória.

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