sexta-feira, 30 de abril de 2010

Coxia

Enquanto realizadores e, simultaneamente, protagonistas desta vida lotada de episódios, chego à conclusão que a culpa é do produtor, aquele que nos dá e retira os meios necessários para termos um melhor desempenho, ou nem por isso. Todos sabemos que a vida é um filme, ora comédia, ora romance, ora suspense, ora terror, embora - e convém sublinhá-lo, a classificação do género depende de nós mesmos, enquanto observadores mais ou menos positivos, mais ou menos críticos.
E tem piada, muita piada, decidir e agir na procura do final mais feliz, como se todos caminhássemos para o mesmo "grand finale", que é, acredito, o que acontece sem excepções, pelo menos até prova em contrário.
Não menos interessante, mesmo quando não conseguimos aparecer nos melhores "retratos", é quando nos investimos de "experts", quando se trata de avaliar ou criticar os filmes dos outros, naquela vertente sempre em voga do "se fosse comigo"...
Mas, concluindo, há que perceber que a vida é um ensaio, provavelmente para outra ou outras vidas, assim ao jeito de treino, assim a jeito de "de passagem", com mais ou menos gafes, com mais ou menos público, mas sempre com um bilhete que tantas vezes parece extraordinariamente caro, principalmente quando nos remetem para a "coxia".

Francisco Moreira

Os meus Cromos

Um dos melhores investimentos, com retorno absoluto.
quinta-feira, 29 de abril de 2010

...

Não existe Adeus, existe Sempre.
Votos de Muita Luz, Amiga.
quarta-feira, 28 de abril de 2010

Carro, o meu Carro

Gosto imenso da relação que tenho com o meu carro, e já lá vão quase 7 anos. Gosto da forma como ele me trata, do seu inquestionável grau de fidelidade e confidencialidade, da sua forma simples de falar comigo, ou melhor, de me ouvir, seja em conversas mais longas ou em declarações mais excedentárias. Gosto. Gosto muito.
Se o tempo me permitisse, confesso, tiraria grande parte dos meus dias para levá-lo a passear, para conversar longamente com ele, sobre isto e aquilo, e ainda sobre aqueloutro.
Eu sei, eu sei que alimentar esta relação sai-me caro, mas, mesmo assim, dou por bem empregue o investimento feito, inclusive quando o depósito aprecia ser uma espécie de glutão, ou quando o levo à "maquilhagem", "hidromassagem" ou mesmo às compras de "roupa nova". Não me arrependo de nenhum cêntimo excedentário que possa ter gasto nesta relação de amor, nesta intensa relação de amizade, companheirismo e solidariedade com que nos reencontramos todos os dias, principalmente naqueles percursos sempre iguais, naquelas conversas sempre verdadeiras, neste compromisso sem assinatura mas lotado de quilómetros.
Sim, também faço parte daquele grupo gigante que diz que o carro deve estar ali e aqui para nos servir, mas, mesmo assim, neste caso particular, tenho necessidade de afirmar que o levaria comigo para qualquer canto do mundo, já que não são raras as situações em que tenho pena de não poder contar com ele em tantas e tantas situações onde o seu ombro e o seu insentivo positivo fariam toda a diferença.
Francisco Moreira

Os meus Cromos

Inquestionavelmente, a peça mais valiosa.
terça-feira, 27 de abril de 2010

Os meus Cromos

Snus

Começo por sublinhar que não sou fundamentalista antitabágico e que, em 26 anos de fumador, nunca tentei deixar de fumar, apesar de sentir que, inteligentemente falando, devo fazê-lo, e tentarei fazê-lo mais tarde ou mais cedo, de preferência mais cedo.
Agora, e virando-me exclusivamente para os "Snus", vou tentar por palavras simples explicar o que se trata, em função de uma reportagem feita pelo programa "60 Minutos", emitido há dias, na SIC.
Os "Snut", antes de mais, que têm nicotina, são uns pequenos sacos com erva de tabaco que são colocados junto à gengiva, deixando, desta forma, libertar a mesma dose que um vulgar cigarro proporciona. (não confundir com tabaco de mascar)
Não, não há fumo. Sim, sim é na mesma viciante.
O "Snus" apareceu na Suécia, onde já é um dos melhores meios para se poder fumar em qualquer local, sem restrições de qualquer espécie, e é responsável por transformar aquele País no País Europeu com a mais baixa taxa de fumadores "per capita".
Mas, convenhamos, mais impressionante, segundo cientistas e institutos de referência Internacionais, é o facto de os "Snus" reduzirem em 90 a 99% os males provocados pelos cigarros comuns, além, claro, de permitir que se melhore as condições de saúde em geral (prejudicando menos, entenda-se).
Não sei se já existem "Snus" em Portugal, mas percebi que estão a ser um sucesso nos Estados Unidos, não só por reduzirem os males mas principalmente por darem mais hipóteses de, com o tempo, poder-se deixar de lado não só os maços de cigarros como as próprias latas de "Snus".
Em breve, com uma viagem intercontinental que farei, tentarei adquiri-los e, logicamente experimentá-los, quanto mais não seja para poder testar "in locco" e dar o meu testemunho, também por estas bandas.

Francisco Moreira

* Recomendo a procura de informação detalhada na Internet.
segunda-feira, 26 de abril de 2010

Os meus Cromos

É já a seguir!

Poderia falar do tráfico de órgãos, como tão bem (mal!) representa a triste imagem que aqui publico, mas o que me traz para este Post, essencialmente, tem a ver com aquela tese de andarmos a juntar dinheiro, desgastando a saúde, para o gastarmos em medicamentos e afins naquela altura em que o deveríamos usar para nosso lazer e prazer.

Porque carga de água temos esta necessidade de lutar como felinos por uns míseros tostões, sejam eles em cifrões ou em pequenos poderes, quando - e está comprovado, se por aqui andamos, deveria ser para melhorar o nosso bem-estar, o nosso bem-viver, de acordo com os desejos que vamos coleccionando desde pequeninos?!

Eu sei, eu sei, que o dinheiro ajuda, mas não haverá prazeres muito mais valiosos do que a exaustão, depressão, preocupação e demais danos colaterais que coleccionamos ao longo dos dias? Não haverá maneira de percebermos que as células que desgastamos (e matamos!) impedem-nos de aproveitar o que de melhor elas nos podem proporcionar!?

Sim, também sei que se estivermos parados que não poderemos conquistar muitos dos prazeres a que nos propomos, mas isso implica termos que ser tão egoístas, tão competitivos, tão "sem escrúpulos" só para conseguir um "pedaço" maior do que o do vizinho?!

Voltando à triste imagem, e exagerando, para que pensemos um pouco melhor, na verdade, embora de outra forma, menos óbvia, passamos os nossos dias a vender parcelas do nosso corpo em troca de alguns "bens", quando, infelizmente, aquilo que alegamos sempre em nossa defesa é o conseguir ter uma vida melhor. Mas que vida melhor?! Alguém conhece algum morto (mesmo dos que ainda estão vivos) que se tenha rejubilado com a troca de órgão por bens?

E a venda continua, até que a cegueira nos explique com todas as letras que não é a tapar os olhos que veremos uma vida melhor, pelo contrário, mesmo que as aparências nos iludam de maneira tridimensional.

Francisco Moreira

domingo, 25 de abril de 2010

Os meus Cromos

Brilhantemente desconcertante.
sábado, 24 de abril de 2010

Deixar de Fumar Fumando

Na próxima semana vou escrever sobre a revolução que está em marcha para que nós, fumadores, possamos fumar onde quisermos, e sempre, reduzindo em 90% a 99% os males provocados pelo tabaco.
Já ouviram falar de "Snus" Suecos?

Os meus Cromos

Um dos Grandes obreiros, mesmo ao "pé-cochinho".
sexta-feira, 23 de abril de 2010

Os meus Cromos

Não gosto de trazer o futebol para "estas bandas", principalmente por achar que os adeptos pouco mais são do que financiadores de salários milionários de futebolistas que, na verdade, pouco sentem a camisola que envergam. Contudo, e porque este fim-de-semana, acredito, seremos Campeões, permitam que demonstre a minha boa-disposição do momento, principalmente depois de anos e décadas vividos ao sabor da azia e da decepção.
Hoje, e porque não hoje, dou início a uma colecção de cromos que, espero eu, divirta os que estão sempre habituados a ganhar e, principalmente, aqueles que, como eu, andavam sempre a lamentar-se do "arrastar" pelos estádios de uma equipa que, queiram ou não, é a mais emblemática do País e uma das mais emblemáticas do Mundo.
Digamos que esta é uma forma bem-disposta de celebrar um campeonato que, coloquem-lhe os túneis que quiserem, vai ser ganho sem espinhas, ou melhor, com uma forte espinha dorsal.
Estou (estarei!) Feliz pelo facto de um (meu!) Benfica ser, este ano, um digno Campeão, um merecedor Campeão, um inequívoco Campeão, um Glorioso Campeão.

Saudações Benfiquistas, inclusive para os adeptos dos outros Clubes.

Francisco Moreira

?Fim-de-Semana!

Que desculpa arranjarás para este fim-de-semana de maneira a não aproveitar o tempo disponível, por pouco que pareça, para fazeres o que mais aprecias?

Pois, já que estás sem tempo este fim-de-semana, para a próxima semana é que será, certo?!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

AVC

Nesta azafama a que chamamos dia-a-dia, por vezes, dou comigo a pensar nas diferenças entre o meu tempo e o tempo dos meus avós, recuando umas valentes décadas, para aquela altura em que ter luz era um luxo digno apenas dos mais abastados e, claro, excêntricos.
Como conseguiríamos nós sobreviver sem ter um colapso cardíaco sem recurso às modernices dos tempos de hoje, tais como: televisão, telefone, casa-de-banho, computador, automóvel, transportes públicos, máquinas fotográficas digitais, cartões de crédito, hipermercados, cinema e por aí fora?
Sim, imaginemos que, de repente, e sem sermos avisados, seríamos colocados a viver numa casa sem aquecimento central, com 2 assoalhadas partilhadas com mais pessoas, na qual o frigorífico dava lugar a uma arca com pão para um mês, a placa eléctrica transformava-se em fogão a lenha e as portas eram cortinas, aquelas que "escondiam" os colchões de palha estrategicamente colocados num chão de terra. Isto, claro, sem esquecer a partilha do espaço com a passagem rotineira de galinhas e coelhos, porque, afinal, também viviam connosco, até irem parar ao prato. E para não me alongar em exemplos, imaginemos que éramos colocados num tempo em que não havia nada para fazer, além de olhar para as estrelas, ouvir as cigarras enquanto se fumava um "Kentucky" e, lá teria que ser, ir dormir e sonhar com dia em que o café do centro da vila estaría à porta de casa... Isto até se fazer um novo dia, ou melhor, até o galo interpretar as notas de despertador que jamais voltaríamos a ter dentro de um telemóvel.
Bem, lá teríamos que nos "arranjar" e falar do jogo de futebol da equipa lá da terra, disputado há 5 dias, da Juliana que iria casar com o António que conhecia desde criança, porque eram os únicos daquela idade naquela rua e, com sorte, ainda teríamos semana de conversa acerca da viagem que a Manuela fez à cidade há 4 anos atrás e de onde trouxe uma novidade: agulhas de "crochet" tão leves como plumas.
É, já nos estou a ver a desesperar por um SMS, a ressacar por uma "Frize Limão" ou a imaginar o que escreveria "A Bola" do dia sobre o Glorioso, sem esquecer, claro, aquela jamais desperdiçada ida ao cinema para ver o "Avatar" em 3D.
Na verdade, acredito que, ao fim de 5 dias, a muito custo, lá nos habituaríamos, mas, no entretanto - acredito ainda mais, teríamos fortes hipóteses de ter um AVC, aquele que, no fundo, seria o único "mal" que acabaríamos por transportar dos nossos dias para os dias do antigamente.
Irónico, não?!
Francisco Moreira
quarta-feira, 21 de abril de 2010

Autoclismo

No nosso percurso, e ainda bem, todos temos um espaço reservado, com mais ou menos metros quadrados, onde optamos por nos isolar do resto do mundo, principalmente do mundo que de mais perto dos rodeia, aquele que nos afecta constantemente. É bom podermos isolar-nos dos ruídos, das interferências laterais e dos efeitos colaterais, tudo em nome da entrada no nosso próprio mundo, nem que seja para pensar em absolutamente nada. O importante é poder ficar protegido, ficar só sem ficar sozinho, ou seja, recuperar a própria essência, nem que seja por breves minutos.
É importante dialogarmos connosco, sermos só nós a fazer as perguntas e, logicamente, sermos só nós a dar as respostas, visando, porque não, uma espécie de "reset", uma espécie de recarregar de energias mentais que, quando em equilíbrio, nos permitam entrar novamente no mundo onde os outros também estão, desta feita, já com mais hipóteses de poder decidir por conta própria.
Eu, como muitos, certamente, gosto de me "fechar" na minha casa-de-banho, minutos sem conta, uma ou duas vezes por semana, sempre com o mesmo objectivo, o de me reencontrar com aquele que sou, aproveitando para me despir de toda e qualquer interferência, principalmente naquele instante em que carrego com convicção no autoclismo e regresso à vida.


Francisco Moreira
terça-feira, 20 de abril de 2010

Amigos sem Fato

Não são raras as vezes em que nos questionamos acerca deste a daquela, de permitirmos ou não a sua entrada em nós,... entenda-se, claro, na nossa vida, na nossa "sala de estar".
Sou daqueles que quase escancara as portas, mesmo quando o tempo me ensina vezes sem conta que não falta má fé em muitas esquinas da "amizade". Mas, mesmo assim, em jeito de balanço, continuo a sentir que o "total" é positivo, mesmo com todas as "lágrimas" sentidas pelas decepções contraídas à custa de "pinuts".
Gosto de receber, de ser eu mesmo, de me expressar com todos as palavras, com todas as verdades, com todo o requinte de ser autênticamente autêntico, sem reservas, sem receios, sem me preocupar com as revelações ditas familiares, ditas mais íntimas ou mais reservadas.
Entendo que somos ou não somos, e que devemos ser, quase sempre. Por mais estalos que levemos, por mais cicatrizes com que fiquemos, por mais lágrimas com que decoremos o nosso histórico, devemos arriscar em mostrar quem verdadeiramente somos.
Se há algo que aprecio, e muito, é conhecer pessoas, dar-me a conhecer para além do fato, para além do "artista" com que as finanças me identificam, enquanto contribuinte, enquanto cidadão de um mundo que deveria ser de mais, muito mais, partilha, e de menos "maquilhagem".
Voltando à questão da balança e da contabilidade das amizades, na verdade, por muito que me esteja ou possa estar a enganar propositadamente, continuo a sentir que, de cada vez que conheço 100 pessoas, acabo por ganhar 10 amigos, um número que jamais atingiria se me vestisse exclusivamente de fato. Por isso, vivam os amigos, inclusive aqueles que nunca foram e aqueles que nunca o serão, em nome dos que ficaram, e que tanto aprecio, de quem tanto gosto.
Francisco Moreira
segunda-feira, 19 de abril de 2010

Umbigo

Há uma terapia que deveríamos colocar em uso com mais frequência. Refiro-me ao silêncio, ao tapar da própria boca para poder, de quando em vez, desafiar o sentido de audição a merecer e a exercer o papel principal.
Num altura em que quase não ouvimos, exceptuando o que nos interessa, deveríamos aprender mais ao ouvir o que se diz à nossa volta, sejam barbaridades ou intelectualidades.
Estou em crer que, por minutos que fosse, se dedicássemos algum tempo dos nossos dias a interpretar o que se fala, certamente que corrigiríamos muitos dos erros que cometemos por não ouvir, por não decifrar, por não nos darmos ao trabalho de aprender, com os outros.
No fundo, na minha óptica, achamos que já sabemos tudo, esquecendo que os outros também pensam desta forma, razão pela qual vivemos num mundo de faladores inveterados e surdos devotos, porque o que interessa é o umbigo, o próprio umbigo.
Mas, um dia destes, quando nos dermos ao trabalho de fechar os olhos e erguer sem "filtro" as antenas da nossa audição, perceberemos finalmente que metemos muita, muita água pela simples razão de acharmos que o nosso umbigo é mais sabido que o dos outros, esquecendo que, sem repararmos, o "cutom" é uma espécie de "cera", aloja-se sem que demos conta, afectando discreta mas efectivamente a nossa percepção da realidade.
Francisco Moreira
sexta-feira, 16 de abril de 2010

Cubo Mágico

Já fui exímio na resolução do "Cubo Mágico", ao ponto de o olear "profissionalmente" e de treinar horas a fio, sempre na procura de roubar 1 segundo ao meu anterior recorde. Mas, hoje, com outros "cubos" nas mãos, perdi a fórmula mágica que me permitia resolver o problema daquele "cubo" num "pestanejar".
E esta questão do "Cubo Mágico" serve basicamente para sublinhar que com o aglomerar de informações, ditas mais importantes, recolhidas ao longo das décadas, vamos perdendo aquele "toque" especial para coisas mais supérfluas mas que, pelo menos naquela altura, nos faziam mais felizes, nem que fosse por sermos o melhor da nossa sala de aula, ou vencedores de uma campeonato de papelaria.
Hoje, quando me apetece pegar naquele "Cubo Mágico", à mínima interferência, acabo por desistir de completar 1 dos lados, mesmo que essa interferência, na verdade, seja a falta de paciência. Mas, se assim é, porque é que passo a minha vida a ter paciência com aquilo e aqueles que não quero - e aqui está o ponto fundamental - se me apetece simplesmente sentir a felicidade que tinha quando completava o "Cubo Mágico"?!
É, as preocupações e "devoções" são outras, e há outros "lados" para completar, mesmo não sendo tão prazerosos, mesmo não dando direito a medalhas de latão na papelaria do fundo da rua...
Bem, vá lá que, ao menos, ao pegar nestes cromos do passado, vou sentindo um "cheirinho" a alegria, daquela que demorava poucos segundos a concretizar e que, 30 anos depois, ainda se mantém bem viva, apesar de se apresentar - e apenas - sob a forma de memória.
Francisco Moreira
quinta-feira, 15 de abril de 2010

Catotas Pálidas

É de mim ou as pessoas andam mais pálidas?! Eu acho que sim, que as pessoas, além de mais cabisbaixas, também andam mais branquicelas, o que faz notar ainda mais as olheiras. Será que tal mudança de cor se deve às contas por pagar ou ao atraso do sol que, este ano, parece querer acertar na estação do ano, ou talvez não?!

Aparentemente, as pessoas andam com menos vergonha e mais lata mas, simultâneamente, com mais receios, provavelmente de serem apanhadas nas "cobranças difíceis" ou nos erros que, porventura sem o desejarem, cometeram. Ou será que a culpa é desta observação microscópica global, aquela que nos filma inclusive dentro do nosso próprio carro, com a tal justificação do controle do fluxo do "trânsito" ou para evitar atentados terroristas?!

Cá por mim, andamos todos com mais medo de sermos capa de jornal por fazermos algo que vá contra as directrizes sociais dos tempos modernos. Temos receio de ver uma catota nossa aparecer "escarrapachada" na edição "online" (que ainda não existe!) do "24 Horas", onde expliquem que o ADN recolhido pertence ao fulano tal que esteve aos beijos com a fulana tal e que, na altura de se despedirem, tiveram a lata de atirar a coitada da catota para cima de um passeio público, pelo que devem ser incriminados pelo Ministério Público.

É, como isto das novas leis, que permitem ver com "zoom" todas as nossas catotas, talvez não seja má ideia pintar um pouco os lábios, para que, se aparecermos na primeira página do jornal, ao menos, os vizinhos possam perguntar-se se "seremos mesmo nós", já que tinham a ideia de que éramos mais pálidos.

Porquê os lábios? Porque são eles que ficam mais próximos do nariz, e cheira-me que não nos faltam catotas para "disfarçar".

Francisco Moreira

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Café vs Cevada

O Amor, aquele que todos procuram, nem que seja por um minuto, é como o café. Refiro-me àquele café "bem tirado", com creme, com solidez, com sabor intenso, àquele "senti-lo" que se prolonga "horas" a fio, não só no paladar mas principalmente numa extensão de prazer que se transporta no pensamento, na vontade de fazer dele uma memória para sempre.
Sorte daqueles que, como eu, Amam. Sorte daqueles que, como eu, não se importam de o repetir ininterruptamente. Sorte daqueles que, mesmo desconhecendo o amanhã, sentem-se felizes por terem um hoje também feito de tantos "ontem's".
Mas, por outro lado, e voltando ao exemplo do café, há quem tente à "força toda" tomar a - dita - necessária dose de café em qualquer balcão, a qualquer preço, seja ele cheio, sem creme ou mesmo "água-choca". É, há quem, sem nunca ter provado o verdadeiro sabor do café, se ache um entendido de primeira instância, e se gabe da sorte que tem, da forma como sabe "tirar" o café em seu proveito, numa tal de experiência que, convenhamos, não vem, de todo, nos livros, nem tão pouco na idade do bilhete de identidade.
Como é que eu sei que não sou o homem do café "mal tirado"? É simples. Quando o sabor do café é autêntico, jamais temos a necessidade de recorrer ao açúcar para adocicar o paladar. Quando o café é verdadeiro, não necessitamos de o "colorir" com bolachas e demais adornos. Quando o café é café, não recorremos ao pires para nos ajudar a "aguentá-lo".
E que bom é o café, seja ao despertar, depois do almoço, ao entardecer ou mesmo ao adormecer... Incongruência?! Não. O café nunca tira o sono, quem tira o sono é a "cevada", por mais semelhanças que aparente ter com café de excelência.
Francisco Moreira
terça-feira, 13 de abril de 2010

Vidinha de Tostões

A vida é tão, mas tão fugaz. E o valor da vida é tão mais valioso do que qualquer bem ou poder.
Mas, mesmo acreditando piamente no que acabei de escrever, lamentavelmente, passamos a quase totalidade do nosso tempo a tratar de enriquecer, seja essa riqueza traduzida em cifrões ou em notoriedade.
Andamos sempre, minuto a minuto, à procura de aumentar o património sem repararmos que, quando partirmos, seremos automaticamente despidos dessas pérolas, desses títulos, desses NIB's.
E, de vez em quando, a própria vida puxa pelos galões e explica-nos directamente como é ter essa experiência, a de perder tudo, ou melhor, a de se poder perder tudo num ápice, num desses minutos que dedicamos religiosamente ao nosso próprio engrandecimento, deixando para os "descontos" a verdadeira essência da nossa existência, enquanto seres humanos, enquanto sociedade.
Imaginem que nos apontam uma arma e nos exigem ficarmos sem nada a troco de uma bala não disparada. Imaginem que somos atacados por uma doença fulminante na qual a consciência nos pergunta se preferimos trocar o tudo que temos por esse "fio", nem que seja apenas de uns minutos de prolongamento.
O que faríamos? Sim, naquele instante, naquele segundo, qual seria a nossa opção? Manter tudo o que conquistamos ou mantermo-nos "deste lado"? Pois, não tem lógica! Manter o quê, se não poderemos usufruir disso, mesmo que o adicionemos ao caixão?!
Estou em crer que mesmo aqueles que tudo têm optariam por ficar sem nada só para poderem ter quem mais querem ou mesmo para se poderem ter a eles próprios
, de volta.
Contudo, mesmo sabendo disto, mesmo encaixando cada uma destas palavra, estou certo de que no minuto seguinte ao lermos este texto passaremos a tratar da "vidinha", aquela que pouco mais é do que o coleccionar de bens e poderes, nem que seja para tapar os buracos que fomos abrindo, ou mesmo as dívidas que fomos contraindo para embelezarmos o tal património.
E, já agora, por falar em dívidas, elas, à prior, também ficarão do lado de cá, por isso, não faz sentido andarmos tão preocupados com essa "desculpa". É que, se repararem bem, nesta "vidinha" que levamos, no fundo, andamos a aprender o quão mal tratamos a vida, aquela a que só damos verdadeiro valor quando ela decide apresentar-se em jeito de "queres-me ou não?!", e sem meias-palavras.

Francisco Moreira
segunda-feira, 12 de abril de 2010

Glock

(começo por referir que sou "suspeito" na óbvia tendência que as próximas palavras têm, já que sou amigo da Luciana há mais de 10 anos)
Sempre me intrigou e espantou a relação de amor-ódio que a imprensa, mais e menos cor-de-rosa, tem com a Luciana Abreu, a dita eterna "Floribela". Nunca compreendi muito bem como é que uma jovem pessoa consegue manter-se tanto tempo no topo das mais "desejadas" nem como consegue ser primeira página mesmo quando não há assunto que o mereça, principalmente quando ela não dá assunto para ser assunto, ao contrário do que muita gente pensa e diz.
Este Domingo, uma vez mais, pude assistir "in locco" à forma como a imprensa a provoca de maneira a conseguir um mísero título que justifique a tal chamada à primeira página, nem que o tal título seja um "Ui!".
Durante cerca de uma hora e meia, com o constante disparar dos "Flash's", estiveram a provocá-la com perguntas, com "rasteiras linguísticas" e com mais uma série de "truques" sem que conseguissem extrair-lhe o tal título. (e quando não há título, pelos vistos, publica-se na mesma porque, aparentemente, é mais importante publicar nada do que não publicar nenhum)
Confesso que se fosse comigo, mesmo tendo quase o dobro da idade dela, teria desatado a "disparatar". É que não há paciência que aguente tamanha repetição de perguntas, principalmente quando já foram dadas e repetidas todas as respostas.
Assim sendo, neste e em idênticos casos, achei piada à forma como a Luciana quase se limita deixá-los arranjarem assunto nas suas próprias perguntas, mesmo quando da sua boca só sai (350 vezes) um: "já disse o que tinha a dizer sobre esse assunto, não há nada de novo a acrescentar".
Por isso e por muito mais (acreditem!), fico impressionado com esta espécie de Polícia Judiciária do "Não Assunto" que, de "Glock" sempre a disparar, tenta que a vítima, mesmo que inocente, apareça constantemente "condenada" nas primeiras páginas, porque, para vender, é sempre necessário arranjar um "culpado", mesmo que o assunto não seja merecedor de qualquer "enquadramento criminal", como é o caso.
Francisco Moreira
(Vá, não me façam a tal pergunta. É que, Domingo, aprendi 350 formas de não se responder a perguntas que já obtiveram resposta.)
sexta-feira, 9 de abril de 2010

Orquestrada

É inegável que a vida nos dá música, muita música, por sinal. Mais, muitas vezes, dá-nos baile, e com ritmos que não conseguimos acompanhar, por mais que nos esforcemos em controlá-los.
Por muito que treinemos esta ou aquela "Valsa", há sempre formas de a vida nos colocar no meio de um "Tango", ou mesmo num "Bailinho da Madeira", sempre a dizer-nos que, por muito que tentemos escolher a nossa banda sonora, há sempre outras músicas que nos desconsertam, bastando querê-lo, e a vida não precisa de querer muito, basta decidi-lo, e sem nos perguntar se gostamos ou não.
Mas, provavelmente, é nesta "pista de dança" que, afinal, nos entretemos, que nos podemos dar à necessidade de reaprender estilos, novos passos e, possivelmente, aprender a ouvir outras "canções", outros "refrões", outros "desafinos", outras experiências.
Por isso, por mais treinados que estejamos numa ou outra "dança", na verdade, é o maestro, a vida, quem comanda os Top's, sejamos ou não fãs desta ou daquela orquestra, a orquestra que insiste em acompanhar cada um dos nossos passos nesta estrada do acontecer, a mesma que tanto se apresenta sob a forma de "Slow" como, de repente, se dá ao luxo de nos fazer abanar o "capacete" ao som do mais estridente "Heavy Metal".
Francisco Moreira
quinta-feira, 8 de abril de 2010

Testos Ímpares

Cada vez mais me chegam aos "sentidos" exemplos de relações amorosas que têm tudo menos sintonia.
E o pior destas relações - ou melhor dizendo, ralações, em grande parte dos casos, continuam a sobreviver na mesma morada, nas mesmas aparições públicas, inclusive nas mesmas camas. Como é possível?! Sim, como é possível coabitar com quem não se quer tomar o pequeno-almoço? Como é possível beijarem os lábios de alguém que se quer ver longe? Como é possível tirar fotografias a dois com quem se quer no "raio que a/o parta"?
Eu sei que, muitas das vezes, são os filhos que mantém viva essa necessidade... Mas, e quando não existem filhos? E quando não existem partilhas, inclusive nas dívidas? Porque é que essas ralações se mantém? Porque é que esses seres humanos não entendem que ser-se ser humano implica investir em relações e não em ralações? Não faltam "testos"!
É triste ver e sentir que duas pessoas se odeiam entre paredes e que se "paparicam" fora delas. É triste ver tanta gente a suportar outra tanta gente quando, havendo uma separação dos "mais" e dos "menos", e voltando a "baralhar", provavelmente, chegar-se-ia a melhores "partos" do que aqueles que só infligem dor, ódio e "desamor".
Eu sei que quem escreve este texto não se pode queixar, em absoluto, e que, quando assim é, é muito mais fácil "olhar para o lado". Mas, em jeito de remate, se eu pudesse, separaria grande parte dos pares que, na verdade, não passam de "ímpares".
Francisco Moreira

Porque será?

Nunca entendi muito bem porque é que os homens tanto apreciam os traseiros femininos, estejam eles mais ou menos tapados. Mas que apreciam, disseram-me (!?!), apreciam, e muito. Principalmente quando...
Bem, como tenho que falar de outras coisas, é melhor ficar-me por aqui, deixando as razões ao critério da vossa imaginação, ou constatação, se preferirem.
(detesto não "poder" comentar certos assuntos com "todas" as letras - risos)
quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dá-me um Abraço

Já sentiram a energia positiva que tem o simples gesto de apertar a mão de alguém, principalmente de uma pessoa que não esteja habituada a isso, sejamos nós o emissor ou o receptor?
É, por vezes, este "insignificante" acolher do outro expele uma magia tão acolhedora que nem o melhor golpe de sorte consegue alcançar, principalmente nesta era em que o "toque" parece ficar mal, parece ser algo estranho, quase repugnante ou - dizem os mais atrevidos - evitável.
Gosto de tocar, nem que seja ao de leve, nem que seja para dizer àquela pessoa que a sinto, que não me limito ao dizer, ao pensar... E isso faz tanta, mas tanta diferença!
Todos falam da campanha do "Abraço" mas, na verdade, os abraços são cada vez mais superficiais, já que na grande maioria dos casos fazem parte do cumprimentar por obrigação, sem a carga emocional que faz toda a diferença.
Obviamente que não temos que nos andar a palpar uns aos outros 24 horas por dia, nem temos que abraçar todas aquelas pessoas que encontramos nos hipermercados mas, pelo menos uma vez por dia, deveríamos abraçar alguém, nem que seja num telefonema, numa carta, num olhar...
Com estes abraços, acredito, sentiríamos a vida com muito mais calor, e daquele que vem de dentro de nós, o tal sentir e entender que, afinal, precisamos de dar as mãos, e mais, que precisamos uns dos outros.
Francisco Moreira
terça-feira, 6 de abril de 2010

Timoneiro

Maltrapilhos de Deus

Numa era em que tantos pecados se revelam, confesso, há pecadores que têm vindo a "lume" que, na minha maneira de pensar, deveriam "arder no inferno", inclusive das cadeias, sem qualquer outro tipo de "penitência".
Que me perdoem os seguidores de determinadas "fés", mas não aceito a forma como se tentou e tenta esconder tamanhos crimes, tamanhos criminosos, ainda por cima ditos seguidores de Deus, "ouvintes" e "analistas" priviligiados dos pecados dos outros.
A pedofilia, já por si, é um crime hediondo, independentemente de muitos a "justificarem" com a hipótese de ser uma pretensa doença. Mas, no meu ver, pior ainda é haverem "ovelhas" que, de tão tresmalhadas, usam e abusam dos seus "poderes" para mancharem a própria Igreja e, principalmente, aquilo que ela representa, ou melhor, tenta representar, já com cada vez com mais dificuldade.
A bola de neve que se está a criar à custa dos Padres Pedófilos (para não me referir a outros maus exemplos!) poderá ser o princípio do fim da Igreja Católica (Não, não estou a delirar!). E não nos espantemos se, num noticiário destes, surgirem números e exemplos jamais imaginados a servirem de suporte para aquilo que acabei de escrever. Ou será que alguém duvida de que há milhares de pecadores e criminosos na Igreja, seja ela qual for?!
Claro que, por um, não podem pagar todos. Claro que, por um, todos sofrem.
Mas, na verdade, aquilo a que me refiro não é feito de "um" mas sim de largos milhares, em todo o mundo. E isto sem esquecer os tantos exemplos que devem estar escondidos nas "escrivaninhas" de tantos Bispos, ou mesmo do Papa, deste e de outros, claro.
A pedofilia não é um problema de hoje nem acabará amanhã, nem é, inclusive, um problema exclusivo do Clero. Contudo, tratando-se deste entidade, jamais deveria ser encoberta e continuar a oferecer exemplos vários de que quem "feriu" e continua a "ferir" seja (!) protegido pelas vestes, as próprias e as dos seus superiores, porventura também manchados pelo sangue das suas vítimas, indefesas. (Ou será que os "Bispos" nunca foram "Padres"?!)
Por mim, quem tem como missão ser exemplo e "tratar" dos pecados dos outros, sempre que pecasse de uma forma hedionda, passaria directamente do confessionário para a cadeia, onde ficaria a aguardar pela justiça Divina, e jamais ficaria à espera da "idade da reforma" para ver o seu nome na lista dos pecadores, e apenas quando tem o "azar" de ser notícia.
Francisco Moreira
(Sei que por este Blog passam amigos que prezo e que encaram a Igreja de uma forma que considero elevada e merecedora de respeito. Contudo, perdoem, não posso deixar de me insurgir contra aqueles que vos mancham a "Fé", principalmente quando desviam as "esmolas" para pagarem o silêncio daqueles que violaram, de cada vez que se descobre mais um milhão de casos.)
segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ovos Numerados

Todos falamos do que faríamos se nos saísse o jackpot do Euromilhões. E o mais interessante é ver a paixão, a vontade e o poder de iniciativa que lhe vem agregado.
Faríamos tudo em tempo recorde e, melhor ainda, ajudaríamos "meio-mundo familiar", além daqueles que estão a ouvir o nosso discurso na altura do "eu faria isto e daria aquilo". Até parece que as notas têm um elixir qualquer que nos obrigaria a jamais deixar para amanhã o que poderíamos fazer naquele "dia 1".
Mas, se assim seria, porque é que não disponibilizamos hoje essa força de vontade e resolvemos metade do que deixamos de fazer, por inércia?
Será que só o dinheiro, ou melhor, a abundância dele, é que justifica fazermos mais do que fazemos hoje? Será que, mesmo sem o tal jackpot, não poderemos fazer mais e melhor, inclusive junto daqueles a quem queremos presentear na repartição dos "ovos"?
Estou em crer que todos temos um Euromilhões à disposição. Mas, infelizmente, só o sabemos usar na plenitude quando vem embrulhado em notas de banco, pelo menos a acreditar nos tais discursos do "aí é que seria, aí é que eu faria".
É uma pena estarmos tão dependentes de uns tais números para podermos passar à acção.
Francisco Moreira
sábado, 3 de abril de 2010

À Prova de Cinzel

Nesta era da imagem, aparentemente, consta-se que o mais importante é manter a "fotografia" saudável e tentar, simultâneamente, percorrer uma vida longe de intoxicações, sejam elas de que tipo forem, pelo menos em termos "visíveis", claro. E pegando no "claro", tantas vezes escuro, tenho que fazer um alerta para o facto de nem tudo ser tão claro como os exemplos que nos tentam enfiar pelos "olhos dentro", nem tudo é tão "saudável" como nos vendem, ou melhor, como se publicitam. Andamos muitas vezes a desejar copiar estratagemas, teses e resultados que, por baixo do tapete, afinal, não são tão "limpos" como imaginamos, chegando mesmo a serem do mais "sujo" que se possa imaginar, embora num conceito "perfumado".
Mas, com isto, refiro-me a quê ou a quem?
Refiro-me à moda de mostrar que se é alguém de sucesso, físico e monetário, quando, em grande parte dos casos, esses "modelos" não passam de falsas imagens de "auto-marketing" que, quando confrontadas com o "cinzel" da vida, com meros grãos de areia retirados dos (nossos) olhos, comprovam que a tese do "mais vale parecer do que ser" continua a ser a via mais usada por quem não consegue ou sabe viver com o que tem, ou com o que realmente é.
Para evitar avaliações por suposição ou à custa de um grau de erro demasiado elevado, recomendo o recurso ao "Cinzel", é que, afinal, não há crosta que sobreviva a tamanha "perfuração", principalmente quando se "deslapida" com verdade.

Francisco Moreira
quinta-feira, 1 de abril de 2010

Bom fim-de-semana... de Páscoa, claro!

Por vezes, e muitas, socorro-me da minha "leiguice", tantas vezes propositada, para fazer perguntas parvas, como é o caso.
- O que é a Páscoa e para que serve, além de me fazer atravessar corredores de hipermercado onde, por "obrigação", tratarei de investir em calorias que, dizem os entendidos, não me farão bem a mim nem aos destinatários?
Ah, e Boa Páscoa!
(desejo que esta provocação não ofenda ninguém, mas por vezes há que fazer estas perguntas, principalmente numa era em que, convenhamos, a grande maioria não sabe o que é a Páscoa, o Natal nem o Carnaval, para pegar apenas nos exemplos mais "visíveis")

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