quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Bom Ano


Esta é a prenda de Natal atrasada que tenho para ti. Também, verdade seja dita, não a podes abrir antes de chegar o teu 2009. E só podes usá-la depois das 00H00... Sim, só depois da meia-noite. Porquê? É simples, mesmo que a abras antes, ela só terá efeito a partir do primeiro minuto do novo ano.
Queres saber o que tem lá dentro? Está bem, eu digo.
Tem à tua inteira disposição uns pós de "perlimpimpim" perfumados que vão ajudar-te a ter um ano melhor, um ano com uma nova luz e, acima de tudo, com Saúde.
Vá, não te esqueças, a partir da meia-noite, terás um "amigo especial"... Bom Ano.
Ah, guarda alguns dos "pós" para realizares alguns dos teus desejos.

Faltas

O tempo continua a devorar a enorme vontade que tenho de escrever por estas bandas, de comentar os vossos comentários e de passar pelos "cantinhos" que tanto gosto de absorver... Mas tem sido difícil, muito difícil... Espero que em 2009 vos possa recompensar por todas as minhas não desejadas "pouco-presenças". No entanto, para que saibam, as minhas faltas têm justificação, mais do que uma, até. Perdoem e Obrigado.

Pensamento... À minha maneira

Mais do que simplesmente ver um novo ano, há que fazer dele uma forte razão para renovar objectivos e cumprir o que se deseja.
Francisco Moreira
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Pai... Tenho Saudades Suas


(justifica ouvir todas as "letras" e sentidos)

Composição: Fábio Jr.


Pai!

Pode ser que daqui a algum tempo

Haja tempo prá gente ser mais

Muito mais que dois grandes amigos

Pai e filho talvez...

Pai!

Pode ser que daí você sinta

Qualquer coisa entre

Esses vinte ou trinta

Longos anos em busca de paz...

Pai!

Pode crer, eu tô bem

Eu vou indo

Tô tentando, vivendo e pedindo

Com loucura prá você renascer...

Pai!

Eu não faço questão de ser tudo

Só não quero e não vou ficar mudo

Prá falar de amor

Prá você...

Pai!

Senta aqui que o jantar tá na mesa

Fala um pouco tua voz tá tão presa

Nos ensine esse jogo da vida

Onde a vida só paga prá ver...

Pai!

Me perdoa essa insegurança

Que eu não sou mais

Aquela criança

Que um dia morrendo de medo

Nos teus braços você fez segredo

Nos teus passos você foi mais eu...

Pai!

Eu cresci e não houve outro jeito

Quero só recostar no teu peito

Prá pedir prá você ir lá em casa

E brincar de vovô com meu filho

No tapete da sala de estar

Ah! Ah! Ah!...

Pai!

Você foi meu herói meu bandido

Hoje é mais

Muito mais que um amigo

Nem você nem ninguém tá sozinho

Você faz parte desse caminho

Que hoje eu sigo em paz

Pai!

Paz!...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Natal é... Agir.

O que te desejo neste Natal?
Que faças alguém Feliz.
Se o conseguires, estou certo,
sentir-te-ás Feliz em dobro e, vê lá tu,
a Felicidade fica distribuída por mais do
que uma só pessoa.
Mais, essa Luz poderá transformar-se
num acontecimento em "cadeia" e levar
a alegria a muitos mais...
Pensa nisso.
Natal, acredita, é... Agir.
Sê Natal.

?

- Afinal quem manda em casa, ele ou ela?

A Carta


Olá Pai Natal!

Desculpa só escrever agora mas estive na dúvida se o meu bilhete de identidade permitia ou não fazer-te pedidos. Fiquei a saber que sim, que todos somos crianças, principalmente quando os desejos se desprendem da raiz economicista e tentam ir mais além, como é o caso.

Eu sei que tens mais que fazer do que andar a ler cartas como esta mas, dadas as circunstâncias, e olhando para uma boa parte do mundo, acho que estamos a precisar de nos redimensionarmos em termos afectivos e isso também passa por conseguirmos ser pessoas melhores, pessoas com "P" de Gente autêntica.

Por isso, entre os papeis brilhantes e as fitas reluzentes, se ainda tiveres espaço no teu saco de Pai Natal para transportar a verdadeira Essência do ser humano, agradeço que a redistribuas por todos os lares. Estou certo de que, ao "abri-la" e "usá-la", todos sentiremos um prazer especial em poder dar e receber sem olhar às distâncias que cada vez se notam. E, acredita, isto sim, isto seria um verdadeiro Natal.

Obrigado.

Francisco Moreira

Talvez... "Enfim"

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Speed Natalício

Confesso que prefiro o dia 24 mas, dadas as alterações logísticas resultantes da chegada do Ângelo, fiquei com o dia de hoje para ir às compras de Natal, e eu adoro comprar prendas, principalmente no Natal.
Como quase sempre, parto do zero com uma lista de nomes na mão. No entanto, sinto uma vontade menos vincada do que em anos anteriores... Este ano não me sinto inspirado, inclusive pelo espírito que, aparentemente, está mais apagado do que nunca... E o Natal, por acaso, até é a época do ano que mais aprecio...
Não sei se é por ser 2ª Feira ou por notar que as pessoas andam mais desanimadas, hoje não me sinto imbuído da vontade necessária para andar a inventar prendas mas, o que tem que ser tem muita força e, mais logo, lá darei comigo em espaços que, desejo, não estejam apinhados de gente.
Sou demasiado prático, compro "tudo" o que chama por mim, esteja na montra, num quiosque ou na prateleira de um hipermercado... O impulso tem um papel determinante nas minhas escolhas e, verdade seja dita, raramente me engano.
Por isso, com 2 dias de antecedência, vou aproveitar as horas extras dadas pelo Ângelo para andar em passo apressado pelo meio das "ofertas" que abundam, principalmente na crise que, já se sabe, será de inúmeras "sobras".

Pensamento... À minha maneira

Há sempre um lugar na ponte que nos liga ao caminho que mais desejamos. Tudo depende da vontade com que damos azo ao nosso "erguer".
Francisco Moreira
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

"O Livro do Ano" - Como Funciona?

Sim, Funciona!
Imagino que quem visita o "Essências" já deve estar literalmente farto de me "ouvir" falar deste livro. Contudo, perdoem, depois de receber inúmeros feedback's, chego à conclusão que muita gente ainda não entendeu o verdadeiro "poder" de "O Livo do Ano". Por isso, vou tentar explicá-lo com exemplos práticos.
Antes de mais, "O Livro do Ano" é visto pelos seus autores como um manual de auto-motivação e não um livro para ler e "encostar". Muito pelo contrário, é para usar no dia-a-dia ou sempre que se queira, é para ter na sala, no emprego, no carro, etc. Razão pela qual não tem páginas numeradas mas sim 366 páginas calendarizadas. Ele foi criado para poder ser usado todos os dias e todos os anos, inclusive bissextos.
Cada página deste manual é composta por 4 elementos:
- Auto-pergunta - Para nos provocar.
- Sugestão - Para nos fazer agir.
- Pensamento - Para nos fazer pensar.
- Oráculo - Para nos aconselhar.
Exemplos práticos:
> "Quem é o seu melhor amigo... Hoje?" - Se pensarmos bem na pergunta que serve de exemplo e não procurarmos a resposta mais óbvia, verificaremos que hoje, provavelmente, o nosso melhor amigo não é (ou é!) aquele que temos há 30 anos mas sim aquela pessoa que, no presente, está efectivamente mais próxima de nós, pelas mais variadas razões. Ao provocar o nosso pensamento, esta pergunta pretende dar-nos a perceber que, provavelmente, não estaremos a dar o devido valor ao nosso melhor amigo de hoje, pelo que devemos fazê-lo. (deve-se fazer a auto-pergunta mais do que uma vez de maneira a assimilá-la)
> "Faça o seu testamento." - Se formos objectivos, temos que aceitar que acabaremos por morrer e que há "gestos" que podem fazer a diferença no nosso "fim". A quem deixaremos os nossos bens mais importantes, por mais insignificantes que possam parecer? A quem gostaríamos de, por exemplo, dar os CD's que tratamos "religiosamente" ao longo dos anos? As sugestões apresentadas pretendem incentivar-nos a agir, a não deixar "para amanhã". E o mais interessante é que as sugestões, quando realizadas, geram um efeito interessantíssimo e dão mais conteúdo à nossa vida. O nosso testamento pode ser uma simples folha A4 escrita à mão mas, indubitavelmente, acabará por ter um significado importantíssimo junto de quem nos é mais Especial.
> "Entre o ontem e o amanhã há sempre um hoje." - Um simples pensamento, quando efectivamente interiorizado, consegue fazer-nos ver a vida por outras perspectivas, com outros olhos, com outra vontade. Com o exemplo que aqui apresento, percebe-se que devemos começar por dar valor ao "Hoje", ao momento, ao agora... É a ele que devemos aproveitar... O passado já não tem volta, não pode ser alterado, por muito que o desejemos... E o amanhã ainda não existe. Há que viver o hoje, intensamente e como se fosse o "último" dia pois, acabará por ser o "único" naquele dia. (cada pensamento deve ser lido mais do que uma vez)
> "Pense numa Pergunta Objectiva." - Basicamente, e com recurso ao Tarôt, foram criadas e testadas respostas que, de forma aleatória, conseguem dar sugestões efectivas a perguntas objectivas. Como? É simples. Basta colocar a mão em cima do livro, pensar convictamente numa pergunta e abri-lo (ao livro) ao acaso. A resposta à pergunta aparecerá nas duas páginas em que o livro for aberto. Se funciona? Funciona, desde que feito individualmente, isoladamente e com convicção.
Em resumo, este manual, consegue apresentar 366 auto-perguntas que provocam, 366 sugestões que motivam, 366 pensamentos que fazem reflectir e ainda garante um Oráculo que consegue dar respostas às perguntas que se entendam fazer, e sempre que se queira fazer.
Como co-autor de "O Livro do Ano", sugiro que se leia página a página antes de adormecer ou na manhã do dia seguinte.
Quanto ao Oráculo - que nada tem a ver com os dias em que as respostas estão "afixadas", deve ser utilizado sempre que a pessoa pretenda ter um conselheiro livre de "influências". Além de um conselheiro, este oráculo deve ser usado como um Guia, sem esquecer o livre-arbítrio.
Por último, convém referir que este manual foi testado inúmeras vezes e que tudo o que apresenta tem um objectivo, o qual, em resumo, pretende simplesmente motivar o dia-a-dia de quem quer dar mais vida à Vida.
Ah, "O Livro do Ano" tem um poder imenso, algo que pode ser facilmente comprovado por quem o usar como um instrumento de auto-motivação. E isso foi comprovado, também pelos dois autores. Sim, Funciona!
CLARO QUE, PARA SENTIR AINDA MELHOR O LIVRO, DEVE-SE RECORRER À SUA "BANDA SONORA"

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- O que gostarias mesmo de pedir ao Pai Natal?
(tem que ser um bem, e que dê para embrulhar)

Estalo

Se há coisa da qual nos devemos culpar e/ou, possivelmente, "chicotear", é da forma como não aproveitamos os momentos que dispomos com aqueles que amamos, aqueles que são inequivocamente as pessoas mais importantes da nossa vida.
Se pensarmos bem, somos capazes de gastar eternidades no maior dos "fretes" e incapazes de "ganhar" um minuto com aquela pessoa com quem estamos "todos" os dias... Aproveitamo-nos do "amanhã terei tempo" para protelar instantes que, em grande parte, jamais chegam acontecer.
Pode parecer demasiado radical ou extremamente mórbido mas, por vezes, deveríamos apanhar um daqueles fortes estalos que nos questionasse da seguinte forma:
- E quando morrer quem amas, terás um minuto?
É forte, é triste, é exagerado... Mas é uma daquelas verdades que deveriam ser ditas em jeito de alarme de cada vez que perdêssemos tempo com quem não devemos e desperdiçássemos instantes de valor incomparável.

Pensamento... À minha maneira

Não basta dizer "amo-te" para se levantar voo. É preciso que as asas sejam, no mínimo, verdadeiras.

Francisco Moreira

Semáforo

Clubes à parte, sou verde, verde-esperança... Aquela cor estranha de que tanto se fala mas que só em casos extremos merece o "chamamento" de todos.
Não sei porquê, provavelmente será genético, somos pessimistas, e não somos pouco. Pior ainda, não acreditamos no que propalamos em voz alta e, mais estranho ainda, chegamos ao cúmulo de não acreditar no resultado das nossas próprias orações, mesmo fazendo-as.
Temos que mudar urgentemente de cor. Passar de "amarelo semáforo a caminho do vermelho" para "verde-esperança", a tal cor que existe no vocabulário de toda a gente mas que poucos lhe dão o uso e o crédito necessários para poder desempenhar o seu papel, o de nos motivar a ajudar a conseguir o que aparentemente "está difícil".
Se fossemos mais "verde-esperança" e menos "amarelo semáforo a caminho do vermelho", estou certo de que conseguiríamos feitos históricos... E, por outro lado, não sentiríamos aquele sentido amargo de cada vez que falhamos. Sim, aquele que rematamos em milésimos de segundo... O tal do "eu já sabia".
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Cadeiras Coxas

Há muita gente que devia cair abaixo da cadeira, nem que fosse por empurrão. Não tenho teses para explicar todos os porquês deste "sentimento" mas, acho que muitas das "cadeiras" deste mundo andam mal "usadas", mal distribuídas e, pior ainda, exageradamente "abusadas".
Por vezes, fico com a ideia de que não há "cu" para as cadeiras ou que quem as ocupa não se sabe "sentar"... E falo de todos os tipos de cadeiras, das mais baixas às mais altas, seja qual for o grau de importância que lhes queiramos dar.
Quantas pessoas conheces que ocupam cadeiras erradas? Quantas pessoas imaginas que nem usam a cadeira que lhes paga principescamente? Quantas pessoas acreditas que usam a cadeira ao contrário?
Pois, está visto que não faltam cadeiras, falta é quem crie um mecanismo que lhes permita expulsar quem não as sabe usar ou, ainda mais simples, quem lhes "parta uma perna", a quem se senta, está claro.

Pensamento... À minha maneira

O poder de um gesto não se mede apenas pelo efeito gerado mas principalmente pelo que deposita na retina dos sentimentos.

Francisco Moreira

"O Livro do Ano"... em Primeira Página

É interessante quando, 4 meses depois de termos imaginado um livro, abrimos dois dos mais lidos jornais diários do País e vemos a nossa ideia apresentada a cores em páginas inteiras. Não menos iteressante é, ao vermos uma revista de imprensa nas televisões, repararmos que o nosso "fruto" merece "chamada de capa" - aquele quadradinho no canto superior esquerdo da capa do jornal. E torna-se ainda mais interessante quando sabemos que milhares ou milhões de pessoas vão perguntar-se: - O que é "O Livro do Ano"?
Sentimo-nos pequeninos, acreditem, mas contentes e orgulhosos do trabalho desenvolvido... em 384 páginas.

Reaver

Onde pára o verdadeiro "cheiro" a gente? Onde pára o verdadeiro "sabor"? Que é feito do olhar no olhar? Onde está o verdadeiro cumprimento?
É incrível esta nossa vontade de chegar depressa ao futuro, à resolução das "equações" da vida, à resposta aos desejos... Só é pena que, nesse percurso apressado, percamos pelo caminho o melhor que o ontem nos deu, o sabor que se perdeu na sede de chegar mais longe, mais perto, mais rapidamente...
Passamos a vida à procura de uma vida melhor e, sem reparar, perdemos pelo caminho o "melhor" que a vida já nos deu... É tão estranho e bizarro este ganhar "a perder"... Mas é assim que nos conduzimos, com "apêndices" de saudade que esquecemos ao virar de uma nova hipótese, de um novo alento, de um renovado pretexto para o alcançar...
E é quando paramos e olhamos para o passado que nos apercebemos do que "faz falta", do que valorizávamos e "trocamos" num ápice pelo conforto do desejo. Mas, mesmo sabendo, nada nos pára, nada nos impede de continuar a desperdiçar cada instante daquilo que o tempo não consegue devolver mas que não nos importaríamos de reaver, nem que fosse em "segunda mão".

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- Que "proibição" te impede de avançar?

O "Poder" do Livro

Tudo é muito recente, afinal, "O Livro do Ano" tem pouco mais do que duas semanas de vida e só agora começou a ser fortemente divulgado mas, é interessante o que ele "provoca", o "poder" que desperta, os contactos que estabelece junto de quem a ele tem acesso, principalmente sem contar... E isso só é possível avaliar quando recebemos o "feedback" do produto entretanto publicado, só é possível quando sabemos exactamente qual o objectivo e "rezamos" para que o o efeito gerado seja o pretendido.
Há pouco, ao abrir um e-mail, fiquei Feliz ao ler um dos tais "feedback's" que nos chegam pelas mais variadas maneiras, principalmente de pessoas que não nos conhecem.
Por razões óbvias, não vou identificar o autor do e-mail, mas não resisto a publicar o "corpo" do que se deu ao trabalho de nos escrever.
"Venho por este meio agradecer o maravilhoso livro que escreveu e que, de forma inesperada, modificou de facto a minha vida.
Passo a explicar, trabalho há mais de 8 anos em Navios de Cruzeiro e só passo 2 meses por ano em Portugal, cheguei há duas semanas com planos de embarcar novamente no inicio do ano mas, depois de ter lido o seu livro decidi ficar e tentar a minha sorte em Portugal, pois tenho saudades do Porto e da minha família, e o dinheiro não compensa tudo.
Por isso o meu muito obrigado por ter iluminado a minha vida e por me fazer valorizar a beleza que nos rodeia.
Desejo-lhe um feliz natal e um bom ano novo e muitas felicidades para o próximo ano que a sua luz continue a brilhar.
P.S: A verdade é que comprei o livro para a minha Mãe mas acabei por ser eu o tocado pela sua magia."
terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A overdose da Vida

Hoje, pela manhã, não consegui desviar o olhar de uma mãe, uma senhora mãe... Daquelas com idade de avó a quem os anos não conseguem roubar a necessidade de acontecer, de fazer o que tem que ser feito, de tomar conta do que a vida madrasta a incumbiu... Foi ali, à minha frente, com o meu filho a sonhar ao meu lado, que vi as mãos enrugadas a taparem as lágrimas que já não escorrem, mas continuam a tentar tapar a vergonha da "doença" dos dias de hoje, do "azar" que lhe bateu à porta, do calvário que mendiga a pior das mágoas...

O filho, com idade de pai mais do que crescido, insistia num pedido "viciado" enquanto não lhe largava o avental do dia-a-dia... E de olhos vidrados de quem há muito trocou a vergonha pela "dose", fazia com que todos tivéssemos vontade de olhar para o lado, como que a esconder o que se vê sem precisar de ver.

- Já não tomaste o que tinhas que tomar esta manhã? - Perguntou ela com um berro sem autoridade.

- Não. - Mentiu ele com voz de criança.

E a vida continuou normalmente, ali naquele centro de saúde onde se misturam as vacinas da vida com as vacinas da morte.

Pensamento... À minha maneira

Os apoios mais não são do que incentivos que fintam o que parece determinado à partida.
Francisco Moreira

Espera Precoce

Há quem diga que saber esperar é uma virtude. E muito provavelmente têm razão. Mas, quando ouço esta "sentença", fico sempre na dúvida sobre as habilitações de quem faz de cronómetro do "esperar"... Estará esse Ser em condições de o fazer, de operar e/ou equilibrar a espera? E como é que nos avisa que chegou ao fim a tal espera? Como é que sabemos quando devemos avançar?
Será que a virtude compensa ou recompensa? E se o seu prémio for de qualidade inferior ao do resultado do "não esperar"? Quem saldará as contas? Quem compartilhará as cicatrizes? Quem se responsabilizará por encontrar um meio de transporte que nos coloque exactamente onde poderíamos estar?
Sim, eu sei que as recompensas só devem ser avaliadas depois de colocadas na balança e que, em muitos dos casos, a espera "paga melhor", quanto mais não seja no evitar dos erros da "precipitação"...
Confesso que não sou grande amigo da "espera", pelo contrário... E com estas palavras tento apenas justificar-me ou convencer-me de que, se esperasse, muito provavelmente não estaria aqui, como estou... Mas poderia estar ainda melhor, ou talvez não.
No fundo, no fundo, apetece-me é encontrar o tal Ser do cronómetro só para lhe perguntar qual é o balanço que faz do meu "não esperar"... Apetece-me saber se o meu caminho está no "ganhar" ou "perder".

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- O que mais te espantou até hoje?
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Refrão

A música consegue ser o melhor dos confidentes, um dos mais disponíveis amigos e um dos mais presentes conselheiros...
Todos temos uma banda sonora "pessoal" e íntima que associamos a momentos marcantes da nossa existência, todos temos canções que fazem parte da nossa vida, e para sempre.
Logicamente que muitas dessas canções ouvidas e sentidas repetidas vezes, algumas das quais ilustradas pela lágrima no canto do olho, acabam por falecer com o apagar dessas memórias e, com o "correr do tempo", acabam por ser substituídas por "novas versões", novas melodias, novas "citações"... A vida também é feita de música e de refrões que, dependendo do estado de espírito, "elevam-nos" ou "enterram-nos", mas sempre na certeza de que nunca nos são indiferentes.
Que a vida é uma canção de amor-ódio, acredito, ninguém duvida.

Também em Quiosques

É interessante perceber que algo que criamos chega a um ritmo avassalador também a pessoas que desconhecemos... É entusiasmante assimilar que um simples livro consegue operar emoções e gerar outras formas de contacto... É gratificante ficar a saber que, apesar de ter menos três semanas de vida, "O Livro do Ano" consegue estar esgotado em muitos dos locais onde foi colocado à venda.
(Principalmente para aqueles que o procuram, sugiro que o encontrem num dos milhares de postos onde, desde sábado, ele foi distribuído com o Jornal de Notícias. Sim, além das livrarias e hipermercados, "O Livro do Ano" já está à venda em quiosques e outros pontos de distribuição do jornal atrás referido.)

Vida

Parece que nasceu ontem mas já lá vão mais de dois meses... Sim, não pára de crescer, não pára de nos surpreender e de nos fazer sentir que a "Luz" é a coisa mais Importante e chama-se Vida.

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- O que mais interfere no teu caminho?

50000 Essências

Sei que 50 mil visitas não á nada de extraordinário, basta passear um pouco pela Blogosfera para entendê-lo. Sei também que cerca de 1600 Posts escritos não é nada de assinalável, principalmente para quem leva a Blogosfera mais a sério do que eu. Sei ainda que 50 mil visitas não têm a representação que pode parecer, principalmente quando nos apercebemos do que é a grandeza da Blogosfera... Mas. Sim, permitam-me um "Mas"... Mas sabe muito bem chegar a 50 mil visitas certo de que a maior parte delas foram feitas por pessoas que passaram ou passam pelo "Essências" com prazer, pessoas que, concordando ou não comigo, entenderam "perder" o seu tempo a ler-me.
Muito Obrigado pela Consideração, principalmente enquanto o "Essências" teima em continuar a "sobreviver".

Pensamento... À minha maneira

O olhar vai muito além do óbvio, principalmente quando se concentra no além do olhar.
Francisco Moreira

"Óbvio"

Por vezes ouço dizer que "o que está a dar é dar nas vistas", não interessa como mas sim "dar". E isto leva-me para uma guerra aberta para com o "coerente", seja ele de que partido for ou tenha ele um QI mais ou menos qualificado.
Obviamente que é importante "dar nas vistas", principalmente nos conteúdos em que nos destacamos. Há que receber os louros e fazer valer as nossas "estrelas" mas daí até "dar nas vistas" pura e simplesmente porque "chega-se lá" mais depressa, aí discordo.
É uma pena que este "dar nas vistas" consiga tantas vezes subir o barómetro que o empenho e a qualidade não conseguem provar mesmo quando assente no "óbvio". É uma pena que os "escaladores de fotografia" e "outros" consigam receber prémios que injustamente são retirados a quem tanto faz para os merecer. É ingrato e quase indigno haver tanta "pose" roubada aos originais, e tudo em nome de um "dar nas vistas" que, afinal, só faz de nós autênticos "cegos".
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Falta de Comparência

Irrita-me solenemente não ter tempo para o tempo, principalmente quando ando a tentar fazer da vida um "mini-curso" de gestão de tempo, tentando limar os desperdícios e somar minutos ao melhor que os momentos me podem dar. Contudo, e ao virar de cada segundo, encontro sempre uma "distracção" que me rouba desalmadamente os minutos que tento amealhar.
Irrita-me solenemente ser consumido ao instante sem tempo sequer para reajustar a agenda ou fazer uma pausa no calendário. Contudo, e apesar das reclamações aqui enunciadas, não posso deixar de frisar que sou o principal responsável pelo fluxo de acontecimentos que me descoordena, me atropela e me interpela a todo o instante.
Um dia destes vou pedir ao meu formador (eu mesmo!) que insira mais uma cadeira no tal do meu "mini-curso" de gestão de tempo, caso contrário ainda reprovo por falta de comparência... a tempo.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Talvez... "Fidelidade"

Fa(c)tos

Cheira-me que a costura vai voltar a ser moda graças à crise. O "corta e cose" de antigamente poderá voltar a ser uma paragem obrigatória para as roupas que, necessariamente, têm que aumentar o seu prazo de vida para entrarem em paralelo com a "estagnação" dos rendimentos.
A "agulha" da vida vai começar a remendar muitas das "brechas" que "desfiam" por modas que, mesmo para os pseudo-ricos, estão a ficar, não pela hora da morte, mas sim pelo minuto do "impossível".
Há que dar mais uso ao que se tem, costurar o que o desgaste implicou e dar trabalho a quem tinha sido ultrapassado pelas "Zaras" deste mundo. Há que ser-se estilista em "part-time", nem que seja para entender que não são as roupas que fazem as pessoas mas sim a forma como se despem os "modismos" e se encara a vida como ela é, principalmente quando o (des)saldo bancário exige mais "linha a prazo" e menos "brilhantes instantâneos".

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Qual é a tua definição de pecado?

Pensamento... À minha maneira

O vício, mais do que uma "necessidade", é uma vontade que se traduz na continua repetição de algo que, acima de tudo, "alimenta" o ego de quem o pratica, muitas vezes por "simples desporto".
Francisco Moreira
domingo, 7 de dezembro de 2008

Sr. Eduardo

Era uma aventura ir à loja do Sr. Eduardo... Aqueles 300 metros que a distanciavam de minha casa davam mais prazer do que uma viagem ao Oriente. (acreditava que o Oriente seria uma marca tipo sabão Clarim)
Era realmente marcante poder ir comprar o que a minha mãe pedia, com a lista de "cor e salteado" na ponta da língua, e receber as bolachas Maria - o prémio que compensava o trabalho da deslocação. Sabia tão bem voltar para o quarto certo de que aquele dia tinha sido válido, tinha sido especial... Sentia-me um quase adulto com capacidades mais do que suficientes para ir às compras sozinho.
Eu queria lá saber do preço! Promoção era algo do futuro e os descontos traduziam-se nos 5 gramas a mais no peso do fiambre que sentia como uma autêntica vitória pelo simpático desempenho que tinha na relação cliente-Sr. Eduardo.
É incrível como, se fechar os olhos e me tele-transportar, ainda sinto os cheiros das frutas, do sal, da vida que também se traduzia numa fila de espera das habituais 5 pessoas... É interessante como os cheiros mudam, inclusive os das coisas que continuam a existir nas eras pós Sr. Eduardo.
É uma pena que já não encontre as bolachas Maria, as que eram "torradas"...

Crominhos

Um dia destes dei comigo a recordar os tempos em que era criança, aqueles tempos em que as preocupações não faziam grande sentido ou, em alternativa, eram encontrar os três cromos que faltavam para completar a caderneta do Sandokan.
A vida dá realmente muitas voltas, muitas reviravoltas... Recordo com sorrisos aquele querer ser piloto de Fórmula 1 quando 30 e alguns anos depois a preocupação desse meio de sonho cinge-se em saber se ainda há patrocinadores que permitam que os carros "esquisitos" continuem a "voar"... É, tudo muda, tudo se transforma, inclusive os cromos já não são colados com uma "massa" feita à base de água e farinha... Alguém é desse tempo?!
A vida dá realmente muitas voltas, principalmente quando abandonamos o prazer que é estar-se numa escola primária e fazer do recreio o topo do mundo, o prazer que é ser-se sempre optimista mesmo quando perdemos por 5-0 a 2 minutos do fim e sabemos que não somos o Cristiano Ronaldo em "dia sim", o prazer de ser-se sempre o melhor no "sei tudo sem saber" e que o "um dia compreenderás" não passava de uma frase de Marketing para nos "dar a volta"...
Tenho saudades dos cromos, inclusive daqueles em que eu próprio era o cromo principal, um cromo que não precisava de muito para ser plenamente feliz.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

É só letra!

Um dia destes, o Senhor Superior podia lembrar-se de experimentar "aplanar" o planeta terra... Assim como quem não quer a coisa, podíamos acordar e estar todos ao mesmo nível, com o mesmo saldo bancário, com as mesmas dívidas e com os mesmos problemas... Mas com a personalidade, defeitos e qualidades que temos actualmente.
Seria interessante ver a "partida" desenfreada de muitos e de outros mais... Assim só para termos a sensação de como foram as coisas logo no início, naquela altura em que estávamos em plano de igualdade...
Será que alguma vez estivemos? Bem, isso agora não importa. Imaginemos que sim, que o Senhor Superior nos colocava lado a lado numa linha de partida onde a igualdade seria uma forma de poder participar na "corrida"...
Não sei bem porquê mas, imagino que muitos dos "perfilados" fariam falsa partida... Mas que seria interessante pôr em prática aquilo que tanto se diz concordar e que tão poucos "cumprem à letra", lá isso seria.

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- Qual é a parte do corpo que consideras mais sensual?

Pensamento... À minha maneira

A pirâmide da idade deveria ser proporcional ao aumento do conhecimento. Que interesse tem saber mais se as capacidades implicam aproveitar menos?
Francisco Moreira

Manif Digital

As manifestações já não são o que eram... Ou estão demasiado "idosas" em termos de participação, ou demasiado "infantis" em termos de opinião.
Se repararmos bem, são os cabelos brancos que mais abundam nas "fotografias" e a eles "tiro o chapéu" pela "militância", exceptuando os que são "convidados" para mais uma passeio às "amendoeiras da Capital"... Os outros, a grande maioria, mesmo concordando com a causa ficam-se pelas "postas de pescada públicas", preferem "torcer" pela televisão, de preferência com uma cerveja fresquinha e uns tremoços a condizer... E por falar em televisão, quando as manifestações envolvem jovens "inconcientes", na grande generalidade, só servem para fazerem de "emplastros" e sublinharem "porque sim, sei lá, porque sim".
Obviamente que os números contam e que é preciso entrar pelas mesmas televisões dentro com uma ideia de "força" - o chamado marketing sindical, mas, na verdade, fico sempre com a ideia que as manifestações são coisas do passado, que actualmente teria mais peso mudar de canal do que andar horas a fio num autocarro para gritar palavras que soam a "refrão dos anos 70".
Se as audiências fossem votos, acreditem que muitos dos "maus programas" já tinham saído para o "olho da rua".
(sou a favor de algumas das manifestações mas, por outro lado, fico surpreendido com alguns dos "figurantes" que nada mais fazem do que "número")

Prolongado a Custo Zero

Inspirado numa notícia que dei hoje, acerca de um economista que pretende estar um ano inteiro sem ganhar ou gastar dinheiro, proponho que pensem na maneira mais original de passar-se um fim-de-semana prolongado sem acesso àquela "coisa" que, dizem, pode sair com o Euromilhões.
Vá, não vale sugerir passeios à volta da sala, recordes de comando de televisão na mão, hibernação profunda, nem tão pouco lanches em casa da sogra ou dieta num elevador parado entre dois pisos... É preciso ser-se mais imaginativo e sugerir verdadeiras "aventuras" que não afectem a economia pessoal.
Ah, por favor, esqueçam os passeios pelo shopping... Muito menos nesta altura de gastar o subsídio, quando ele e se ele chegar (chegar de ser suficiente ou chegar de aparecer).
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Poste de Electricidade

A vida é um imenso moinho e cabe a nós dar-lhe "vento" para que consiga moer os "grãos", sejam eles mais ou menos positivos.
A via não tem que ser uma luta e muito menos uma guerra, há sempre caminhos positivos que, podem não ser tão velozes como desejaríamos mas, conseguem levar-nos a destinos mais "coloridos".
Qualquer um de nós pode ser um Quixote, e em todo o lado há um Sancho Pança... É tudo uma questão de força de vontade, de crer e de caminhar... É, de caminhar! São raros os casos de "pão que cai do céu" e mais vale ser-se "moinho" do que "poste de electricidade". Mais vale ver a vida a "rodar" e a dar "pão" do que a "energia" a passar-nos ao lado sem nos deixar uma única "migalha".

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- Qual foi o acontecimento mais extraordinário a que assististe?

- Meu Deus!

Cada vez mais o ser humano inclina-se para a critica fácil, o defeito exacerbado e para o "Meu Deus". É uma pena que assim seja, principalmente porque está na altura de evidenciar o que a vida nos oferece de positivo, e oferece tanto, mas tanto.
Infelizmente, refira-se, perdemos demasiado tempo a falar do que está mal, do que não pára de piorar e do que os outros têm de pior... Será crime falar das virtudes, das qualidades, das vitórias, do encantamento, do prazer e de tudo o resto que nos acontece de positivo a (quase) toda a hora?!
Talvez esteja de altura de nos consciencializarmos de que, para cada factor negativo, há pelo menos o triplo de factores positivos. E tal não é tão referido ou assimilado porque, simplesmente, não é habitual falar-se do que está bem. É como se houvesse uma lei que assinala-se que "se está", está... e mais nada". O problema é que, quando "não está", só falta ligar para o 112 a pedir o número da TVI para ver se enviam uma equipa que reporte que "aquilo de mal" aconteceu e, pior, é mais grave do que parece ou se imagina.
Se se gastasse menos energia e tempo com o tal do "Meu Deus", a vida seria muito mais interessante, inclusive no "inverno" dos momentos.
Porquê esta fotografia? A fotografia é uma prova do que está Muito Bem para contrapor o "Meu Deus". Vou chamar-lhe de "Minha Deusa".

Mimo

Este é um Mimo Especial dirigido às pessoas que continuam a passar por este Bloguinho, mesmo quando o tempo não me permite actualizar a escrita com a vontade que desejo.
Obrigado por Continuarem por Aqui.

Sem Fibra

Hoje, ao inverter o sentido de marcha, pus-me a pensar numa outra inversão, a do tempo. E tudo isto surgiu porque um vizinho da minha mãe comprou um carro "novo"... Até afastei o meu SUV para que ele conseguisse fazer a manobra sem grandes "interferências"...
Olhei e reparei que o carro "novo" estava impecável, tratado com todo o carinho do mundo, inclusive no "andar" não apressado...
Não, não se tratava de um Ferrari em passeio de "desfile" mas sim de um Austin Mini dos "velhinhos", daqueles onde cabiam "não sei quantas pessoas", daqueles com escape reluzente e chapa verdadeira... E lá ía o vizinho, apertado dentro do Mini, para um passeio de prazer.
Com tamanha estimação, aquilo é carro para fazer mais uns 500 mil quilómetros, e sem gastar mais de 20 litros aos 100.
Dizia eu que me pus a pensar... É verdade, pus-me a pensar no prazer que muitas coisas "antigas" dão, especialmente nos dias do biodiesel e da fibra de carbono.

Também à venda na... NET

Pensamento... À minha maneira

Nem sempre a âncora é o amigo mais seguro. Muitas marés dependem do porto.

Beleza Alheia

Tenho saudades do sentir diferente que as grandes cidades "desconhecidas" reservam a quem as visita pela primeira vez... Apesar das familiaridades, não sei bem porquê, tudo parece diferente, inclusive as ruas, os carros, as pessoas, a luz...
Eu sei que é o nosso olhar que, automaticamente, fica mais atento e faz questão de ver com olhos que não "usa" cá no "burgo". Há que registar pormenores, destacar exemplos, fotografar "esquinas"... Sim, esquinas tão iguais ou parecidas com as que contornamos todos os dias, esquinas que, se repararmos com atenção, são registadas, destacadas e fotografadas com entusiasmo por quem não mora cá.
É, o papel é igual em qualquer parte do mundo, todos sabemos valorizar a "beleza alheia" tratando o que cá temos como uma espécie de "lixo" de terceiro mundo.
Mas, voltando às saudades... Sinto falta daquele "oxigénio" que só se consegue respirar "lá fora, lá dentro".

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- E hoje, já disseste Amo-te?

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Sempre algures entre o hoje e o amanhã, sem esquecer a memória.

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